Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Vitor Morais
 |
Orientador(a): |
Pereira, Luena Nascimento Nunes
 |
Banca de defesa: |
Pereira, Luena Nascimento Nunes,
Miagusko, Edson,
Souza, Rolf Malungo de |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
|
Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11434
|
Resumo: |
Meu objetivo nessa dissertação é entender quem é o homem negro construído pelos Racionais, qual sua relação com a sua quebrada e com seus pares, de que forma constrói laços de alteridade e solidariedade e como tudo isso influencia na hierarquização das masculinidades dentro da território idílico que o grupo constrói. Para isso, alem das letras de algumas músicas selecionadas, a performatividade é um aspecto importantíssimo. Como dois dos seus membros, Mano Brown e KL Jay, performam o papel do homem negro na vida real e como isso se traduz lírica e musicalmente em representações? Todo o discurso produzido pelo grupo mostra de forma inequívoca alguns aspectos relativos a quem enuncia; dois desses aspectos – ser homem e ser negro – dão substância a um sujeito que se localiza em um lugar específico – a periferia – tanto física quanto simbólica. Procuro resgatar aqui a relação do hip-hop com a contracultura, seu papel enquanto mecanismo de resistência e de que forma os descendentes dos negros escravizados, portadores da dupla consciência, utilizam o rap para reclamar as promessas não cumpridas pela Modernidade – liberdade, igualdade e fraternidade. Além disso, busquei entender de que forma as expectativas de ser homem e as barreiras por ser negro influenciam esse sujeito e suas representações. |