“Flores horizontais”: sociabilidade, prostituição e travestilidade na zona do mangue (1960-1970)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Claudielle Pavão da lattes
Orientador(a): Nascimento, Álvaro Pereira do lattes
Banca de defesa: Costa, Carlos Eduardo Coutinho da, Damasceno, Caetana Maria, Nascimento, Giovana Xavier da Conceição, Campos, Marcos Luiz Bretas da Fonseca
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13958
Resumo: A presente pesquisa versa sobre as estratégias e experiências construídas por prostitutas e travestis nos anos finais da Zona do Mangue, região de baixo meretrício do Rio de Janeiro, entre os anos 1960 e 1970. Essa região foi marcada pela atuação repressora do poder público que a entendia como um espaço caracterizado por atividades criminosas e ocupado por indivíduos pertencentes às “classes perigosas”. Para além da visão estereotipada das instituições do período, o objetivo foi apresentar a agência dos sujeitos desse processo histórico a partir de perspectivas que considerassem as relações de gênero, classe e raça, dentro de uma perspectiva interseccional. A investigação deste cenário permitiu que novas reflexões e perspectivas acerca da prostituição e do modo de vida da população que habitava o Mangue fossem efetivadas. As experiências vividas por prostitutas e travestis nesse baixo meretrício foram analisadas e problematizadas a partir dos boletins de ocorrência, processos criminais, notícias em jornais e obras literárias produzidas pelo delegado Armando Pereira que trabalhou na 6ª delegacia de polícia, responsável pela região