Microrganismos como indicadores de alteração do uso do solo em sistema integração lavoura-pecuária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Marota, Helen Botelho lattes
Orientador(a): Berbara, Ricardo Luiz Louro
Banca de defesa: Berbara, Ricardo Luiz Louro, Araújo, Ednaldo da Silva, Campos, David Vilas Boas de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9095
Resumo: Este trabalho teve como objetivo a caracterização quantitativa e estrutural da atividade dos microrganismos a partir da quantificação de fosfolípideos pela técnica de extração PLFA (Phospholipid - Derived Fatty Acids) em solo do bioma cerrado sob sistema integração lavoura-pecuária, determinando vínculos entre mudanças da cobertura com atividade e diversidade de microrganismos no solo. Estes valores foram relacionados com variáveis físicas e químicas do solo. No presente estudo foi avaliada área de Latossolo Vermelho Ácrico típico de textura argilosa sob uso em sistema de integração lavoura-pecuária, sendo coletadas amostras em pasto com um ano de formação, pasto com três anos de formação e floresta como referência. As coletas foram realizadas em março e agosto de 2013. Observou-se a análise de ordenação multivariada utilizando-se teste de permutação (baseado em 1000 permutações) e a análise de Componentes Principais com Respeito a Variáveis Instrumentais (PCAIV). A cobertura e o manejo exercido sobre o solo em sistema integração lavoura-pecuária influenciou a distribuição, estrutura e condições fisiológicas das populações microbianas do solo. A distribuição desses organismos foi maior nas áreas de pastagem em relação à área de floresta, onde ocorreu a predominância de organismos de hábito de sobrevivência oportunista em comparação com a área de floresta onde a presença predominante foi de organismos estrategistas. A diferença de tempo de implantação das pastagens não influenciou na estrutura da comunidade microbiana, pois a distribuição foi a mesma nas duas áreas estudadas. Índices de estresse foram maiores no sítio de floresta do que nos sítios de pastagem em ambas as épocas, provavelmente em função dos baixos níveis de fertilidade natural destes solos bem como da sua elevada acidez. Os dados de fertilidade do solo podem explicar a variação microbiana na estação chuvosa e seca. A matéria orgânica nos sítios de pastagem, independente do tempo de formação, é similar. Na floresta observa-se maior contraste com relação a disponibilidade de MO, o que pode explicar porque a heterogeneidade é mais marcante na floresta do que nos pastos.