Atributos bioquímicos como indicadores da qualidade de solo em florestas de Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. no estado de São Paulo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Carvalho, Fernanda de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-17082005-164045/
Resumo: Araucaria angustifolia, espécie brasileira considerada a mais explorada devido à qualidade de sua madeira, encontra-se na atualidade ameaçada de extinção. Diante deste fato a preservação dos remanescentes torna-se ainda mais importante, considerando que a extinção de uma única espécie pode comprometer todo um ecossistema. O objetivo deste estudo foi verificar a utilização dos atributos bioquímicos como indicadores de qualidade do solo em seis ecossistemas de araucária. Os atributos bioquímicos considerados foram carbono e nitrogênio da biomassa microbiana, respiração basal, quociente metabólico, e atividade das enzimas β-glicosidase, urease e hidrólise do diacetato de fluoresceína (FDA) Os ecossistemas avaliados foram mata com araucária (nativa, nativa com interferência antrópica e reflorestamento) em dois parques estaduais (PECJ e PETAR), localizados em duas diferentes regiões do Estado de São Paulo, Campos do Jordão e Apiaí, respectivamente. Foram selecionadas cinco árvores de araucária por ecossistema, onde, sob a copa de cada uma foram retiradas três amostras de solo na profundidade de 0-10 cm, totalizando quinze amostras por ecossistema. Foram realizadas quatro coletas em estações contrastantes, no inverno de 2002 e 2003 e no verão de 2003 e 2004. Os valores isolados de carbono e nitrogênio da biomassa microbiana, não serviram como indicadores precisos e confiáveis da qualidade do solo quanto os demais parâmetros avaliados. Os atributos bioquímicos que denotam processos edáficos dos ecossistemas (respiração basal, quociente metabólico, FDA e a atividade das enzimas urease e β-glicosidase) mostraram-se mais sensíveis para captar as alterações ocorridas no ambiente, e os valores encontrados para estes atributos sugerem que os ecossistemas avaliados sejam sustentáveis, onde a cobertura vegetal e rizosfera seriam importantes para a manutenção de sua funcionalidade.