Infecção natural por helmintos gastrintestinais em bovinos durante os primeiros dois anos de vida, na região de Ilha Solteira/SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1981
Autor(a) principal: Zocoller, Maria da Conceição lattes
Orientador(a): Honer, Michael Robin lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12008
Resumo: Na região de Ilha Solteira, SP foi estudada a dinâmica das infecções por helmintos gastrintestinais em bovinos, durante os primeiros dois anos de vida. Dos animais necropsiados foram identificadas as seguintes espécies: Cooperia punctata, C. pectinata, Haemonchus similis, H. contortus, Trichostrongylus axei, Oesophagostomum radiatum, Bunostomum phlebotomum, Trichuris discolor, e o cestóide Moniezia benedeni. Através de exames coprológicos (OPG e Coprocultura), observou-se que as infecções por S. papillosus apareceram a partir de duas semanas, desaparecendo com 6 meses de idade, sendo que a dinâmica desta infecção está mais relacionada com a idade do hospedeiro do que as condições climáticas. As espécies C. punctata e C. pectinata foram as mais comuns com um pico na produção de ovos durante o período seco. O pico de produção de ovos de Haemonchus spp ocorreu durante o período chuvoso, o mesmo acontecendo para O. radiatum. B. phlebotomum, T. discolor, e M. benedeni apareceram esporadicamente. Observou-se nos animais necropsiados, evidência para 47 uma interação entre T. axei e H. contortus. Verificou-se que, as condições climáticas na região, são favoráveis para o desenvolvimento e sobrevivência dos helmintos estudados, constituindo-se numa possível exceção para T. axei.