Biossólido de lodo de esgoto na restauração florestal: produção de mudas e adubação de plantio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Cabreira, Gerhard Valkinir lattes
Orientador(a): Leles, Paulo Sergio dos Santos lattes
Banca de defesa: Resende, Alexander Silva de, Lima, Eduardo, Arthur junior, José Carlos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11324
Resumo: Uma das maneiras de impulsionar a restauração florestal é com o plantio de espécies arbustivas e arbóreas para a formação dos povoamentos florestais. Para isso, faz-se necessário a obtenção de mudas de qualidade, pois irá proporcionar maior capacidade de resistirem às condições adversas encontradas no campo; e essa qualidade está intimamente relacionada à escolha do tipo de recipiente e do substrato. Dentre os produtos com potencial de uso como substrato para produção das mudas florestais tem-se o lodo de esgoto estabilizado (biossólido). Um resíduo sólido oriundo das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), rico em matéria orgânica e nutrientes e que possibilita aumento na produção dos viveiros, diminuição de custos, além de constituir uma forma adequada de reciclagem de resíduos sólidos. Nesse contexto, a primeira parte desse estudo teve por objetivo avaliar o crescimento de mudas de três espécies florestais produzidas em tubetes de 110 e de 280 cm3, com doses crescentes de fertilizante de liberação controlada N-P-K (15-09-12) aplicados ao biossólido como substrato base. Também, foi avaliado a sobrevivência e crescimento inicial destas mudas após plantio. Nessa análise, os resultados mostraram que as mudas das três espécies responderam positivamente ao acréscimo de fertilizante de liberação controlada junto ao biossólido. O plantio em campo apresentou boa sobrevivência e crescimento das mudas, indicando ser melhor produzir mudas das três espécies, em tubetes de 280 cm3 com 3 kg de fetilizante de liberação controla N-P-K (15-09-12) por m3 de biossólido, aplicados na época de enchimento dos tubetes. A partir dos resultados que o biossólido apresentava no viveiro, buscou-se avaliar o uso do biossólido como adubação de plantio em condições de campo, comparando ao uso de fertilização mineral, utilizando duas espécies florestais de crescimento e resposta controlada. Nos primeiros meses após o plantio, basicamente não houve diferença significativa entre o uso de biossólido e fertilização mineral