Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Patricia de Araújo
 |
Orientador(a): |
Castro, Elisa Guaraná de |
Banca de defesa: |
Castro, Elisa Guaraná de,
Romano, Jorge Osvaldo,
Rodrigues, Mariana Leal |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
|
Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11683
|
Resumo: |
Este estudo problematiza a divisão sexual do trabalho na atividade pesqueira artesanal, mais especificamente na maricultura do mexilhão (Perna perna) em Jurujuba, bairro de Niterói na Baía de Guanabara, estado do Rio de Janeiro. Da observação (e participação) na/da rotina de trabalho e dos relatos de sete marisqueiras e um marisqueiro, tem-se o pano de fundo da discussão que se propõe. Cada etapa que envolve a produção do mexilhão no cultivo será apresentada, ao mesmo tempo em que, histórias de vida nos trarão os elementos que tornam possível o entendimento de um complexo de relações de poder (e portanto, de gênero) que perpassam a atividade. Essa etnografia nos mostra momentos de vida no trabalho da produção do mexilhão que variam com as imprevisíveis condições de mar, mas também refletem ausências e violências que permeiam o cotidiano feminino nessa atividade. Essas últimas, ainda que nem sempre explícitas, respondem a uma ordem estabelecida, muitas vezes, previsível. A mesma que define o mar como masculino. Esse é um retrato de algumas mulheres da Ponta da Ilha, que talvez possa ser também o de outras pescadoras artesanais das periferias urbanas. O mar retratado aqui é bastante feminino ainda que possa não (a)parecer. |