Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Brasil, Isabela de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unb.br/handle/10482/51787
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Resumo: |
O presente estudo visa analisar as dinâmicas sociais e ambientais estabelecidas pela comunidade de pescadores e maricultores da Praia da Cocanha, no litoral norte do estado de São Paulo, a partir de uma perspectiva etnográfica. A pesquisa explora a relação entre os caiçaras, o mar, a pesca, a maricultura, os mexilhões e outros elementos (humanos e não humanos) que compõem uma “teia complexa e sustentadora de vida” (Tronto, 1993), observando como essas relações têm se transformado ao longo do tempo. Para tanto, a pesquisa traz elementos históricos sobre as práticas produtivas do grupo, descreve seu ambiente de vida e trabalho, e analisa as repercussões das mudanças econômicas, urbanísticas e ambientais em seu modo de vida. À medida que o meio tem se transformado, os membros da comunidade também reorganizam suas práticas, habilidades e modos de proceder, garantindo sua permanência no território e mantendo sua conexão com o mar, mesmo que sob novas configurações. Diante dessa realidade, busca-se enfocar a experiência de transição gradual da atividade da pesca artesanal para o cultivo de mexilhão, e como essa mudança tem repercutido na representação do que significa “ser caiçara” nesse contexto. |