Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Souza, Luciene Soares de
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Orientador(a): |
Rodrigues, Maria de Lurdes de Azevedo
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Banca de defesa: |
Bevilaqua, Claudia Maria Leal,
Silva, Clália Christina Correa de Mello |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12000
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Resumo: |
Os ciatostomíneos (Cyathostominae) são os nematóides mais abundantes no intestino grosso dos equinos. Devido aos problemas com o aumento da resistência parasitária aos antihelmínticos, tem crescido o interesse sobre o efeito medicinal das plantas no sentido de encontrar novas alternativas e métodos para controle da prevalência e severidade das infecções por ciatostomíneos. O efeito da temperatura sobre o desenvolvimento de ovos dos ciatostomíneos e o tempo de armazenamento das fezes são pouco estudados, sendo este o primeiro trabalho realizado in vitro sob condições de estoque em baixas temperaturas. Este trabalho objetivou avaliar o desenvolvimento de ovos de ciatostomíneos recuperados de fezes mantidas sob diferentes temperaturas e testar o efeito de extratos de plantas sobre as fases préparasíticas desse parasito, sendo dividido em dois capítulos. O capítulo I trata da avaliação da influência de baixas temperaturas sobre o desenvolvimento dos ovos até o primeiro estágio larval (L1) e terceiro estágio larval (L3), sendo dividido em quatro etapas com modificações na metodologia. Para a execução dos experimentos, fezes foram coletadas diretamente de equinos não vermifugados. Posteriormente, foram realizados a contagem de ovos por grama de fezes (OPG) para estimativa da carga parasitária de cada animal doador e coproculturas para identificação das L3. A massa total foi homogeneizada e as amostras reservadas foram mantidas armazenadas sob diferentes temperaturas: refrigeração (±10ºC) e congelamento (-4ºC), durante o período de execução de cada experimento. Semanalmente ou quinzenalmente, conforme a metodologia adotada no experimento, ovos (±300) foram recuperados e mantidos em placas de petri à temperatura ambiente (±25ºC), sendo observados ao microscópio óptico (40x) após 24h para contagem das diferentes fases de desenvolvimento do ovo até L1. As L3 foram recuperadas por meio de coproculturas. O capítulo II tratou da avaliação do efeito do extrato aquoso de duas plantas, Solanum lycocarpum e Curatella americana, sobre ovos, L1 e L3 de ciatostomíneos. Ovos foram recuperados (±400) de massa fecal fresca, as L1 (±400) após 24h, e as L3 através da técnica de coprocultura. Os experimentos foram conduzidos separadamente, a fim de avaliar o percentural de inibição do desenvolvimento dos ovos (%IDO) e o percentual de eficácia na mortalidade larval (%LM) pela ação dos extratos em três diferentes concentrações (5, 2,5 e 1%) durante 24h. Esse foi o primeiro trabalho realizado com avaliação e observação do desenvolvimento de ovos de ciatostomineos em baixas temperaturas, durante as estações. Através dos estudos apresentados no capitulo I observou-se variação no desenvolvimento dos ovos até o estágio de L3 nas diferentes estações, em amostras mantidas sob ±10ºC e -4ºC. No capitulo II, observou-se que os extratos aquosos das plantas avaliadas apresentaram melhor efeito larvicida sobre as L1 e não apresentaram efeito ovicida sobre os ovos de ciatostomíneos. Conclui-se que a temperatura de congelamento não matou os ovos; as massas fecais podem ser estocadas por um período de 30 dias para diagnósticos e mais estudos precisam ser realizados in vitro com extratos aquosos da Solanum lycocarpum e Curatella americana, a fim de verificar o potencial anti-helmíntico em outras concentrações. |