Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Santos, Claudia Navarro dos
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Rodrigues, Maria de Lurdes de Azevedo
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Bevilaqua, Claudia Maria Leal,
Silva, Clelia Christina Corrêa de Mello,
Brasil-Sato, Marilia de Carvalho,
Borba, Helcio Resende |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
|
Departamento: |
Instituto de Veterinária
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11716
|
Resumo: |
Foi realizado um estudo no período de julho/2007 a setembro/2008 visando contribuir para o desenvolvimento de programas de controle que reduzam a utilização de anti-helmínticos e ampliar o conhecimento da biologia e epidemiologia das fases pré-parasitárias de ciatostomíneos de equinos, com os objetivos de avaliar: 1- a transmissão de larvas infectantes de ciatostomíneos em gramínea Brachiaria humidicola as 8 e 17h nas diferentes estações do ano; 2- a disponibilidade de L3 na gramínea B. humidicola, em duas alturas, base (0-10cm) e ápice (10-20cm) e 3- para avaliar a depleção energética de larvas de ciatostomíneos entre as diferentes estações, o experimento foi realizado no período de dezembro/2009 a novembro/2010, Os experimentos foram desenvolvidos no Laboratório de Helmintologia da Estação para Pesquisas Parasitológicas W. O. Neitz, do Departamento de Parasitologia Animal da UFRRJ, situado a 22º41’ latitude Sul, 43º41’ longitude Oeste, a 33m altitude e clima classificado como AW (Tropical úmido). Os dados meteorológicos foram obtidos do INMET/RJ. Fezes foram coletadas diretamente do reto de equinos naturalmente infectados e depositadas no início de cada estação, em canteiros com a gramínea B. humidicola. Para recuperação das L3 das fezes e da gramínea, utilizou-se a técnica de Baermann e a matéria seca foi obtida pela manutenção das amostras de fezes e de gramínea em estufa por 48 horas a 75ºC. Para a primeira etapa, a massa fecal foi dividida em duas amostras de 500g cada E depositadas sobre gramínea B. humidicola no início de cada estação com coletas semanais de alíquotas (±2g) de fezes e gramínea às 8 e 17h. Na primavera e inverno, as temperaturas amenas e pouca chuva contribuíram para a sobrevivência e transmissão das L3 nas fezes e na gramínea e no verão e no outono, ocorreu menor frequência das L3 nas amostras de fezes e de gramínea. Na segunda etapa, no inicio de cada período, quatro amostras de 500g de fezes foram depositadas no canteiro e sete dias após, amostras de fezes, do ápice e da base da gramínea, foram coletadas às 8h e em seguida a coleta foi quinzenal. Maior número de larvas foi recuperado no período seco, no entanto, as L3 estiveram presentes na pastagem durante todo período. Para realização da terceira etapa, no início de cada estação, 60 coproculturas com 7, 15, 30,45 e 60 dias foram utilizadas para recuperação de L3 e proceder à análise da depleção energética pela técnica de Pinheiro e Gomes (1994). No verão e outono, a quantidade de glicogênio foi 0,27 e 0,28 mg de glicose/g de tecido peso fresco(PF), respectivamente, no inverno foi de 0,09 mg e na primavera de 0,22mg . Em todas as estações do ano, as L3 com 30 dias de vida apresentaram a maior quantidade de glicose. A pastagem é um veículo de infecção para o animal durante todo o ano, principalmente nas estações mais frias, quando o período de sobrevivência das larvas na pastagem é maior, o que resulta em um maior gasto energético. |