Fixação biológica de nitrogênio em leguminosas forrageiras tropicais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Amaral, Mayan Blanc lattes
Orientador(a): Alves, Bruno José Rodrigues lattes
Banca de defesa: Alves, Bruno José Rodrigues lattes, Coelho, Irene da Silva lattes, Zilli, Jerri Édson lattes, Ferreira, Enderson Petrônio de Brito lattes, Rouws, Luc Felicianus Marie lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18939
Resumo: O Brasil se destaca na pecuária mundial na produção de gado de corte e leite, em sua maioria em sistema extensivo. As leguminosas forrageiras quando consorciadas com gramíneas podem aumentar o aporte de nitrogênio e a produtividade da pastagem, sem a necessidade de adubação nitrogenada sintética. Em estudos anteriores, algumas espécies de leguminosas permitiram a formação de consórcios eficientes com Urochloa brizantha cv Marandu, como Grona heterocarpa subsp ovalifolia cv Itabela (Syn. Desmodium ovalifolium), Arachis pintoi cv. Belmonte e Mandobi, e Macrotyloma axillare cv. Java, as duas primeiras espécies, estoloníferas e mais persistentes no consórcio, e a última de crescimento volúvel. No entanto, ainda existe uma baixa difusão da tecnologia pelos pecuaristas, muito em função da baixa disponibilidade de sementes comerciais. Em relação aos benefícios do consórcio, não se sabe ao certo qual o grau de dependência das leguminosas em pastagens pela fixação biológica de nitrogênio (FBN), e a mensuração do processo em diferentes locais com diferentes níveis tecnológicos serve de referência acerca do aprimoramento da tecnologia de inoculação, sendo um dos objetivos desta tese. Pastagens consorciadas com estas leguminosas foram avaliadas no Bioma Mata Atlântica através da técnica da abundância natural de 15N. Adicionalmente, outros objetivos da tese foram avaliar a contribuição de bactérias simbióticas e microrganismos associativos na promoção de crescimento dessas espécies de leguminosas forrageiras e no incremento da fixação biológica de nitrogênio. Visando melhorar a recomendação de inoculantes para pastagens, foram realizados testes de eficiência das estirpes rizobianas depositadas na Coleção de Culturas da Embrapa Agrobiologia (CRB). Resultados da quantificação da FBN em campo demonstraram que as pastagens apresentam grau de fixação biológica nitrogênio diferentes e que variaram ao longo do ano. Apesar das leguminosas forrageiras serem consideradas promíscuas, apresentam diferentes graus de associação simbiótica com bactérias do gênero Bradyrhizobium sp. A leguminosa M. axillare se destaca como responsiva a inoculação e há incrementos também com a coinoculação de microrganismos promotores de crescimento vegetal principalmente associados com efeitos na biomassa das raízes.