(Re)ordenamento territorial do crime no Estado do Rio de Janeiro pós implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Brilhante, Thayná Bitencourt Cabral lattes
Orientador(a): Cabral, Maria Viviana de Freitas lattes
Banca de defesa: Cabral, Maria Viviana de Freitas lattes, Cabral, Joilson de Assis lattes, Shikida, Pery Francisco Assis lattes, Silva, Robson Dias da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas
Departamento: Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
UPP
Palavras-chave em Inglês:
UPP
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12050
Resumo: A política pública de segurança da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) proporciona de 2008 a 2013 uma ampla redução de crimes violentos e patrimoniais nos territórios que atuou. Todavia, em outras regiões do Estado do Rio de Janeiro não comtemplados pelo Programa existiu um crescimento das taxas e da intensidade dos hot spots destes crimes, sinalizando a existência de um processo de (re)ordenamento territorial da violência urbana. Esta nova configuração é caracterizada pela menor incidência criminal em áreas próximas aos equipamentos olímpicos e crescimento do número de registros na Grande Niterói e Baixada Fluminense, isto é, o custo do crime passou a ser acentuado em municípios que se encontravam em relação periférica com a capital. Contudo, de 2013 a 2017, os territórios “pacificados” passaram a ter elevações em seus indicadores criminais, fato que aparenta descrever o início de um processo de “falência” do Programa em prover a segurança. Combinado a isto, as demais regiões sem UPP também possuíram crescimento do número de registros de crimes patrimoniais e violentos neste período. Existindo nos anos de 2015 e 2017 uma nova conformação espacial da violência urbana. Esta, caracterizada pela intensificação das taxas e hot spots criminais em todo o Estado, auferindo aumento do custo do crime