Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Corrêa, Juliana Silva |
Orientador(a): |
Cecchetto, Fátima Regina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24542
|
Resumo: |
O presente estudo teve por objetivo analisar as representações dos jovens moradores do conjunto de favelas do Complexo do Alemão - localizado na zona norte da cidade do Rio de Janeiro – sobre o processo de implantação das Unidades de Polícia Pacificadora - UPP em seus locais de moradia. A pesquisa possui um enfoque qualitativo. Foi realizada observação participante e entrevistas individuais semi-estruturadas em profundidade com 13 jovens de 18 a 24 anos. Os dados foram analisados sob a forma de análise de conteúdo, na modalidade temática. Os resultados encontrados nas entrevistas foram agrupados nos seguintes eixos: representações sobre a “ocupação”; representações sobre as forças de manutenção da ordem no local: Exército, Polícia Militar e Polícia da UPP. Os resultados apontam para as percepções dos jovens sobre uma nova regulação do espaço das favelas pelas forças de manutenção da ordem. Apesar da presença ostensiva da polícia no local, no horizonte dos depoimentos observam-se demandas por segurança pública e por serviços sociais de cunho assistencialista. Há um sentimento de incerteza em relação à permanência das UPP enquanto política de governo. Os jovens percebem mudanças nas práticas policiais com relação a períodos anteriores, ainda que de modo instável. As condições de possibilidade de afastamento das atividades criminosas ligadas ao tráfico de drogas na localidade também foram relatadas. Por fim, foi possível apontar algumas estratégias utilizadas pelo segmento juvenil para o enfrentamento da violência, das quais se destaca o recurso às mídias sociais para publicização de denúncias, mobilização de protestos e reivindicação de direitos. |