Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Campos, Roberta de Souza
 |
Orientador(a): |
Moreira, Vania Maria Losada |
Banca de defesa: |
Ribeiro, Mõnica da Silva,
Apolinário, Juciene Ricarte |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
|
Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13913
|
Resumo: |
As mudanças vividas pelo Rio de Janeiro no final do século XVIII e no início do XIX, dos pontos de vista político e econômico, reverberaram com profundidade sobre as comunidades indígenas que viviam próximas à cidade. Não somente porque a legislação indigenista foi modificada, com o Diretório Pombalino e depois com a suspensão do mesmo, perdendo seu caráter geral para todo o território colonial/nacional, mas também porque conflitos agrários se tornavam cada vez mais cotidianos na vida dessas populações. Nesse contexto de intensas transformações, lugares indígenas como Itaguaí e Mangaratiba vivenciaram situações intrincadas no que diz respeito às relações de poder, à mão de obra e aos direitos territoriais. A partir de uma história regional, buscamos destacar um movimento duplo: um pelo viés do Estado e da sociedade não-indígena e outro pelo viés dos próprios índios. Isto é, de um lado, descrevemos o movimento hegemônico que busca assimilar, misturar e produzir mão de obra livre e dependente entre os índios ditos civilizados; por outro lado, descrevemos um movimento contra-hegemônico que busca permanecer, reinventar e produzir uma cultura histórica nova, que auxiliou nos processos identitários de grupo e em interesses políticos. |