Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ricardo Oliveira da |
Orientador(a): |
Wasserman, Claudia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/76229
|
Resumo: |
Nas interpretações de Caio Prado Júnior, Celso Furtado e Alberto Passos Guimarães sobre a história econômica brasileira, destaca-se uma organização econômica com origem no período colonial. No trabalho de Alberto Passos Guimarães isto é designado pela expressão sistema latifundiário, enquanto no caso de Celso Furtado sobressai subdesenvolvimento e em Caio Prado Júnior o termo sentido da colonização. Nestes pressupostos, nós identificamos a condição de Colônia do Brasil, o qual se revela por meio de ciclos e/ou dualismos que caracterizariam a história do país da época colonial até meados do século XX. No entanto, no momento em que estas interpretações apresentam significados sobre a história econômica do presente (1950/1960), e trazem conjuntamente projeções sobre o futuro do país, se perscrutam os caminhos na superação do sentido colonial da economia do país. Neste momento, se delineia os meios na busca da condição de Nação do Brasil, o que representa a organização de uma economia de caráter nacional, voltada primordialmente para o atendimento das necessidades internas do país e do conjunto de sua população. O horizonte da Nação se configura na defesa de um devir, particularmente na área rural, pois seria na estrutura social e econômica do campo que seria mais forte a presença do sentido colonial da economia do país. A possibilidade de constituição da Nação aparece nestas interpretações sob três formas: a luta dos trabalhadores rurais, a intervenção do Estado na economia e o fomento de uma política nacionalista. |