Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Cavalcanti, Thiago José Bezerra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37731
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Resumo: |
Esta dissertação trata o “maya” como uma construção que se dá, primeiro, entre os mayanistas, e posteriormente é apropriado pelos indígenas guatemaltecos falantes de línguas mayas. Uma contextualização acerca dos usos históricos do termo “maya” demonstra que ele jamais teve as implicações que têm atualmente durante todo o período colonial. Os mayas são definidos cultural e linguisticamente nos séculos XIX e XX, e durante a guerra civil na Guatemala intelectuais indígenas começaram a se identificar como “mayas”. O movimento maya cresceu ao longo dos anos 80, quando a Academia de Lenguas Mayas de Guatemala (ALMG) foi criada como a primeira ventanilla indígena ou uma autarquia federal junto ao Estado guatemalteco. Busca-se historicizar os usos do termo “maya” e continuidades e descontinuidades em relação às representações dos mayas, dando atenção aos intelectuais mayas e mayanistas como produtores e reprodutores do “maya”. Além disto, a dissertação dedica-se bastante à Academia de Lenguas Mayas de Guatemala, principal instituição maya contemporânea e que possui um evidente cunho intelectual e burocrático, estando imersa em ambiguidades entre um discurso oficial de autonomia e uma dependência do Congresso para reformar a si mesma na prática. |