Eficiência produtiva da agricultura fluminense em ambientes de montanha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Oliveira, Elton de lattes
Orientador(a): Aquino, Adriana Maria de
Banca de defesa: Meza, Lidia Angulo, Pereira, Carlos Rodrigues, Dias, Anelise, Anjos, Lucia Helena Cunha dos
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária
Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9866
Resumo: A história agroambiental fluminense ajuda a entender e mostra como as hibridações culturais potencializadas com a política pública de colonização com imigrantes do século XIX, contemplou os ambientes de montanha e contribuiu para a sua agrobiodiversidade. Estas regiões hoje, têm importante papel na produção de alimentos, no estado do Rio de Janeiro. O objetivo deste trabalho foi o de analisar a eficiência e buscar entender a dinâmica da produção agrícola fluminense, utilizando variáveis quantitativas, estudando com ênfase a agrobiodiversidade. A metodologia de Análise Envoltória de Dados foi escolhida para o cálculo de índices de eficiência, por permitir uma análise multidimensional, não necessitar de decisões subjetivas para atribuições de pesos, possibilitar a incorporação das variáveis selecionadas e facilitar a avaliação pretendida. Aplicou-se dois modelos DEA-BCC, orientados à output. Área cultivada em hectares, horas máquina, dias homem e insumos externos totais em reais foram os inputs; número diferente de itens produzidos e faturamento em reais, os outputs. O estudo foi dividido em três capítulos, sendo o primeiro, uma revisão da literatura, referente à história agroambiental da região de estudo, onde destacou-se características e políticas que contribuíram para a atual conformação da agricultura no estado do Rio de Janeiro. No segundo capítulo, em uma análise macro, verificou-se a distribuição dos índices de eficiência revelados, em função das elevações, dos oitenta e cinco municípios produtores, em todo o estado, no ano de 2015. Os resultados demonstraram que dos doze municípios identificados como eficientes, onze (91,7%) praticam agricultura em ambientes de montanha. O terceiro capítulo trata de um estudo de caso de um grupo de agricultores, onde foi avaliado o comportamento das eficiências de unidades produtivas, ao longo dos meses do ano, em Teresópolis. Este município apresentou uma posição destacada, na análise macro descrita na segunda parte desse trabalho. Dessa forma, foram identificados junto a Associação Agroecológica de Teresópolis (AAT), os agricultores com as melhores práticas, permitindo o entendimento das estratégias que contribuíram para a estabilidade da eficiência, ao longo do tempo. As interações entre as culturas agrícolas podem otimizar o uso do espaço, da mão de obra, das máquinas e de insumos. O sistema de avaliação proposto valorizou e reconheceu o trabalho do agricultor e o seu desempenho, podendo contribuir para melhorar a eficiência, difundir as boas práticas dos produtores eficientes, auxiliar a gestão e direcionar políticas públicas para o aprimoramento da agricultura e suas relações entre produção, ambiente e comercialização.