Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Périco, Ana Elisa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18140/tde-07072009-084115/
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Resumo: |
O atual contexto de mercados abertos exige e, ao mesmo tempo, proporciona muitas mudanças para o mundo empresarial. Também relevante é a postura do Estado diante do cenário globalizado. A abertura dos mercados exigiu e exige uma nova postura do Estado, seja como mero regulador ou como intervencionista. Há áreas específicas em que, devido a características particulares, o Estado representa o único e principal ator no que diz respeito à realização de investimentos, como é o caso das infra-estruturas. O objetivo geral do presente trabalho foi analisar as formas pelas quais as infraestruturas produtivas relacionam-se com o produto interno bruto (PIB) das regiões brasileiras, determinando a margem de contribuição das categorias de infraestrutura para a formação do PIB de cada região. A investigação foi realizada para o total das regiões brasileiras, no período de 1980 a 2005. Por meio de modelagem teórica e testes econométricos definiu-se a função utilizada e os dados das seguintes variáveis foram coletados: transportes, comunicação, energia (variáveis de infraestrutura), capital fixo e emprego. Para as variáveis de infraestrutura trabalhou-se com as respectivas capacidades. A análise por envoltória de dados foi a principal técnica utilizada neste trabalho, seu princípio básico está relacionado à comparação de eficiência entre unidades, ou seja, entre realidades operacionais e não entre um ideal inatingível ou algo que considerado como produção ótima, sem observações práticas. Para todas as regiões analisadas, independentemente do perfil econômico da mesma, foi possível ressaltar a importância verificada nas variáveis de infraestrutura. Em determinados momentos observou-se maior utilidades das mesmas na composição do PIB. Houve, em quase todos os períodos, a predominância do padrão utilidade-capacidade, em que as variações nas capacidades representaram respostas da maior utilidade das mesmas no período imediatamente anterior ao analisado. Observações fora do padrão foram identificadas, algumas possivelmente relacionadas à incoerência de dados, outras, vinculadas ao não controle de variáveis que também podem afetar o PIB. Dessa forma, os resultados encontrados permitiram respaldar o papel produtivo das infraestruturas e sua influência na eficiência das regiões analisadas. |