Efeitos da piperina em frangos de corte (Gallus gallus) com intoxicação experimental por aflatoxinas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Cardoso, Verônica da Silva lattes
Orientador(a): Direito, Glória Maria lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Veterinária
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14294
Resumo: Este trabalho teve como objetivo analisar a interferência da administração da piperina em frangos de corte com intoxicação prolongada por aflatoxinas. O experimento foi realizado em duas fases: (i) os frangos foram separados em quatro grupos teste (n=15 aves/ grupo), que receberam diferentes concentrações de piperina (1,12; 2,25 e 4,5mg/kg por via oral/14 dias), e um grupo controle, que foi inoculado apenas com o veículo; (ii) os frangos foram separados em 3 grupos (n=15 aves/grupo), um grupo que recebeu apenas piperina (2,25 mg/kg), um grupo que recebeu apenas aflatoxinas (2,0 mg/kg) e outro grupo recebeu piperina (2,25 mg/kg) em associação com aflatoxinas (2,0 mg/kg), todos por via oral/ 14 dias. Ao final do experimento, os frangos foram abatidos e avaliados quanto aos índices de produtividade, parâmetros hematológicos e parâmetros histopatológicos de todo trato digestório. Os resultados obtidos na primeira fase mostraram que a piperina, nas doses empregadas, não interferiu nos índices de produtividade ou nos valores de hematócrito, hemoglobina, fibrinogênio e número de hemácias, com exceção das doses mais elevadas de piperina, as quais foram capazes de promover um aumento na contagem total de leucócitos. A dose de 2,25 mg/kg de piperina não foi tóxica ou imunossupressora e as lesões histopatológicas observadas foram dose dependente. Na segunda fase do experimento, observou-se que de acordo com os índices de produtividade, o grupo que recebeu piperina em associação com aflatoxinas obteve melhor desempenho comparativamente com aqueles que receberam apenas aflatoxinas. A piperina na concentração de 2,25 mg/kg reduziu de forma significativa à imunossupressão e as lesões histopatológicas causada pelas aflatoxinas. Desta forma, pode-se sugerir que a piperina interfere de forma positiva na intoxicação de frangos de corte por aflatoxinas, diminuindo seus efeitos tóxicos.