Ação da piperina sobre a intoxicação experimental de ratos por aflatoxinas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Braga, Thalita Gagini lattes
Orientador(a): Danelli, Maria das Graças Miranda lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Veterinária
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14296
Resumo: A piperina (1-piperoil piperidina), principal amida constituinte da pimenta preta (Piper nigrum Linn.) e da pimenta longa (P. longum Linn.), apresenta diversos efeitos farmacológicos e bioquímicos, como a inibição de enzimas do metabolismo hepático, interferindo na biotransformação de xenobióticos e substâncias pró-carcinógenas ativadas pela via do citocromo P450. A literatura descreve a piperina como sendo capaz, in vitro, de diminuir a citotoxidez e a genotoxidez da aflatoxina B1 em células de ratos, através da competição pelo citocromo P450. Devido à importância da contaminação de grãos por aflatoxinas, este trabalho teve como objetivo verificar a capacidade da piperina em diminuir, in vivo, os danos causados por essas toxinas. Inicialmente, grupos de ratos da linhagem LOUM foram inoculados, via oral, com diferentes doses de piperina (1,12; 2,25 e 4,50 mg/kg de peso corporal), visando avaliar a toxidez dessa amida no modelo animal empregado. Parâmetros como: ganho de peso, análises anatomopatológica e histopatológica, além das alterações nos valores hematológicos foram investigados. A dose de 1,12 mg/kg de peso corporal de piperina demonstrou ser segura nos ensaios biológicos e foi empregada nos ensaios de intoxicação experimental de ratos com aflatoxinas. Três grupos de ratos foram inoculados com piperina (1,12 mg/kg de peso corporal), aflatoxinas (72 μg/100g de peso corporal) e, piperina + aflatoxinas, sendo avaliados os mesmos parâmetros acima descritos. A piperina foi capaz de interferir na toxidez das aflatoxinas, in vivo, diminuindo de forma acentuada as lesões histopatológicas evidenciadas nos animais intoxicados e, revertendo de forma significativa a imunossupressão mediada pelas aflatoxinas.