Análise fenotípica das pelagens e particularidades dos equídeos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santos, Marina Monteiro de Moraes lattes
Orientador(a): Godoi, Fernanda Nascimento de lattes
Banca de defesa: Godoi, Fernanda Nascimento de, Almeida, Maria Izabel Vieira, Cabral, Grasiele Coelho, Rosa, Laura das Neves Patterson, Di Filippo, Paula Alessandra
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14812
Resumo: A pelagem é o nome dado à coloração do somatório do revestimento da pele, pelo, crina, cauda e extremidade dos equídeos. As pelagens podem apresentar particularidades, que são marcações de forma e de extensão variáveis, distribuídos em diferentes partes do corpo. Essas marcações podem ser observadas em qualquer pelagem, mas não alteram a definição da mesma. Tanto as pelagens quanto as particularidades são utilizadas para identificação e registro dos equídeos em Associação de Criadores, assim como para orientação zootécnica de acasalamentos e cruzamentos, visando aumentar a porcentagem de pelagens desejáveis e evitar doenças genéticas associadas. Objetivou-se identificar e caracterizar as pelagens e as particularidades dos equídeos, visando padronizar as nomenclaturas existentes, identificar a frequência de particularidades em cada pelagem, verificar as alterações na pelagem de potros de equinos e de potros muares durante os seis primeiros meses de vida e verificar a frequência das pelagens dentro das raças Mangalarga Marchador e Campolina. Foram avaliados mil equídeos de ambos os sexos e de diferentes raças e idades e ainda foi utilizado o banco de dados cedidos pelas Associação de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga Marchador e Campolina. Na coleta de dados, os equídeos foram fotografados para identificação das pelagens e das particularidades e preenchimento da resenha detalhada para cada equídeo. Para verificar as alterações na pelagem dos potros de equinos e muares foram realizadas fotografias uma vez ao mês desde o nascimento até os seis meses de idade. Os dados coletados de cada animal foram descritos em planilha qualitativa que posteriormente foi transformada em dados quantitativos utilizando o Microsoft Excel®. As análises estatísticas utilizadas para descrição e avaliação das pelagens e particularidades foram: descritiva, de frequência e o teste de qui-quadrado. Já para os potros foi realizada a descrição de toda alteração fenotípica apresentada ao longo dos 6 meses. Todas as análises foram realizadas utilizando o software R-Studio®. Foram identificados 449 cavalos de hipismo, 316 equinos na raça Mangalarga Marchador, 103 cavalos da raça Campolina, 60 pôneis, 33 equinos da raça Quarto de Milha, 28 muares, 07 equinos da raça Bretã e 04 asininos. Os pigmentos observados foram a feomelanina e a eumelanina. E as pelagens básicas observadas foram: alazã, amarilha, apalusa, baia, castanho, duplo diluída (cremelo) lobuno, oveiro, pampa, pelo de rato, preto, rosilho, ruão e tordilho. Dentre essas pelagens, ainda foram identificadas 42 variações. As particularidades observadas no estudo foram: rodopios, espigas, borda da orelha preta, celhado, estrela, luzeiro, cordão, filete, ladre, beta, bebe em branco, alto calçado, médio calçado, baixo calçado, cascos brancos e cascos mesclados. Conclui-se que a maior frequência de pelagens nos equídeos estudados foi referente a pelagem castanha e menor frequência da pelagem duplo diluída. Em relação as particularidades, a que apresentou maior frequência nos equídeos foram os rodopios na cabeça e a menor frequência foi referente a particularidade de espigas na cabeça.