Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Lívia Machado da
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Orientador(a): |
Magalhães, Fernanda Canavêz de |
Banca de defesa: |
Miranda, Lilian,
Castro, Fernando Gastal de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14444
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Resumo: |
Este trabalho busca discutir o tema do adoecimento docente à luz da definição de medicalização da vida proposta por Conrad (1992; 2007). Para o autor, este é um processo no qual instâncias cotidianas da vida passam a ser reivindicadas pelo discurso da medicina, geralmente adotando-se termos diagnósticos. Utiliza-se como operador conceitual a Síndrome de Burnout devido à emergência de trabalhos que associam tal síndrome ao contexto educacional. Na revisão bibliográfica são destacadas as pesquisas em torno do tema da medicalização e da Síndrome de Burnout na categoria docente. Não há um consenso na literatura a respeito do conceito de medicalização, de modo que a perspectiva de Conrad é privilegiada por evidenciar o papel sociocultural. O contexto do adoecimento docente é problematizado através de trabalhos que discutem as mudanças históricas ocorridas no cenário educacional brasileiro, além de abordar a respeito das influências sociais e políticas sobre o trabalho. Dá-se especial destaque à questão do neoliberalismo e como ele contribuiu para as novas formas de relação no mundo do trabalho. A partir da perspectiva foucaultiana, a manifestação do Burnout é analisada com a circunscrição do professor na rede de relações de poder, contextualizando o seu meio, marcado que é pelos eventos sociais, políticos, econômicos e históricos da sociedade ocidental contemporânea. Por fim, o fenômeno do adoecimento docente é tomado como analisador dos atuais modos de subjetivação, enaltecendo a possibilidade deste ser tomado como resistência. |