Erosão hídrica sob chuva simulada em diferentes classes de solos e coberturas vegetais na Província Petrolífera de Urucu - Coari, AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Machado, Frederico Santos
Orientador(a): Ceddia, Marcos Bacis
Banca de defesa: Ceddia, Marcos Bacis, Silva, Leonardo Duarte Batista da, Seabra, Paulo Negrais Carneiro
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10611
Resumo: A erosão hídrica é um dos principais impactos ambientais na região da Amazônia Central, causando sérias conseqüências, inclusive econômicas, para a implantação e recuperação de locações operacionais de exploração e produção de petróleo e gás natural da PETROBRAS S/A. Este estudo foi realizado na Província Petrolífera de Urucu, município de Coari (AM) e teve como objetivo quantificar a perda de solo (PS) e o escoamento superficial (ES) em diferentes grupos de solo e coberturas vegetais, utilizando um simulador de chuva portátil. Foram efetuadas 16 baterias de testes, sendo 4 baterias para cada grupo de solo (ARGISSOLO AMARELO Alítico, ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Alítico, CAMBISSOLO HÁPLICO Alítico e CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico). Em cada bateria foram realizados três repetições nas seguintes coberturas: floresta, floresta sem serrapilheira e gramínea. As classes de solo não diferiram significativamente entre si ao nível de 5%, segundo o teste de Tukey. Para a PS, a porcentagem de carbono orgânico e a densidade do solo têm grande importância para os grupos de solo. Esses atributos, mais a areia fina e argila influenciaram o ES. Também foi possível observar que o escoamento foi o atributo com maior coeficiente de correlação com a perda de solo. A conversão das áreas de floresta em gramínea aumentou em no mínimo quatro vezes a lâmina de água escoada, passando de 14,2 mm para 57,7 mm na gramínea e, no mínimo, duas vezes a massa de solo perdida, chegando a 35,8 t.ha-1.ano-1 na gramínea. Apesar desses valores, as áreas cobertas por gramíneas apenas diferiram significativamente das áreas de florestas em relação ao ES. Quando se retira a serrapilheira em solos florestais, os valores de escoamento dobram, enquanto que as perdas aumentam em 40%. Os atributos que tiveram importância para as classes de solo foram os mesmos para os tipos de coberturas, porém com diferenças no atributo teor de argila para a perda de solo e no teor de areia grossa para o escoamento. Para os tratamentos estudados, o escoamento continua sendo o atributo com maior coeficiente de correlação com a perda.