Estudo do processo de infiltração em superfícies permeáveis a partir de um simulador de chuva por aspersão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Castro, Marcelo Henrique de
Orientador(a): Andrade, Rui da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental - PPGEA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/1241
Resumo: Este trabalho teve como proposta construir um simulador de chuva para estudos do processo de infiltração em superfícies permeáveis. Primeiro foi necessário construir o simulador de chuvas e fazer sua calibração levando em consideração uniformidade de aplicação, intensidade real, diâmetro médio da gota e energia cinética gerados pelo simulador para o aspersor e a pressão de trabalho escolhidos. Posteriormente, usou o simulador construído para simular chuvas sobre três superfícies permeáveis: blocos de concreto poroso, blocos maciços de concreto convencional e solo exposto. Na construção do simulador de chuva destaca-se alguns pontos: dentre os bicos aspersores analisados o 1/2 HH-36SQ foi o que apresentou o melhor Coeficiente de Uniformidade de Christiansen, o diâmetro médio da gota produzida pelo aspersor para pressão de 0,5 kgf/cm² foi de 2,23 mm, onde o simulador apresentou capacidade de produzir chuvas com energia cinética equivalente a 90% de uma chuva natural. Foram simuladas três precipitações com intensidade de 79,11 mm/h sobre cada tipo de superfície. Os dados de infiltração observados em todas as superfícies foram ajustados ao modelo de Horton. Empregou-se infiltrômetro de anéis concêntricos no solo para comparar a taxa de infiltração estável obtida com o uso do simulador de chuvas. Os valores encontrados para as taxas de infiltração estável com o uso dos anéis foram superiores aos valores vistos com simulador de chuvas. A superfície que apresentou as maiores taxas de infiltração estável (78,76, 78,69 e 78,57 mm/h) e os menores coeficientes de escoamento superficial (0,8840, 0,9121 e 0,7658) foi a com blocos de concreto poroso. Já a superfície com blocos maciços de concreto convencional foi a que teve os menores valores de taxa de infiltração estável (5,97, 1,31 e 1,19 mm/h) e os maiores coeficientes de escoamento superficial (0,9812, 0,9927 e 0,9895).