As juventudes e suas corporeidades no cotidiano de uma escola pública de Seropédica
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12999 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo evidenciar as práticas juvenis entrelaçando dois temas de grande relevância na contemporaneidade: corporeidades e juventudes. O intuito é de possibilitar outras formas de intervenção nas escolas sugerindo um diálogo profícuo entre ela e os fluxos identitários expressos pelas corporeidades dos jovens da escola escolhida que indicam formas de serem jovens na contemporaneidade. Para isto, durante quatro meses foram feitas visitas ao cotidiano escolar das aulas de educação física de uma escola da rede pública do município de Seropédica. Fundamentada no Método com os Cotidianos busquei nos acontecimentos mais casuais do dia-a-dia, nas imagens e nas falas dos jovens daquele contexto escolar, indícios que pudessem revelar as práticas consideradas importantes para a vida deles. Busquei nos chamados Estudos Culturais as bases que necessitava para valorizar e reconhecer as incontáveis diferenças culturais e os diversos desenvolvimentos dos seres humanos sinalizando suas riquezas e pertinências para o ambiente escolar. No decorrer da pesquisa fui percebendo a importância de explicitar alguns dos enfoques concedidos ao termo juventudes para esclarecer minha escolha por uma concepção de sentido múltiplo para o termo. Mergulhada na metodologia durante as visitas ao campo atinei para as falas dos sujeitos da pesquisa que manifestaram a insuficiência de conceber uma noção do termo juventudes cristalizada em faixas etárias. A discussão do termo corporeidade que concebe o corpo como um artefato cultural e lugar de produção de conhecimento contribuiu grandiosamente para que eu pudesse entender a centralidade do corpo na construção das identidades juvenis. Foi a partir de uma juventude interminável e de um corpo multidimensional que minha discussão se entrecruzou com duas práticas marcantes para compor as identidades e (ciber)identidades juvenis na contemporaneidade: as marcas e próteses corporais e o ciberespaço. A cibercultura prática de nossa cultura contemporânea alertou-me para a urgência em perceber que os espaços de conhecimento e aprendizado foram alargados para fora dos muros escolares tornando-se essencial a redefinição dos canais de comunicação entre educadores profissionais e os seus interlocutores. Contudo, acredito ser possível e necessário à escola encontrar perspectivas culturais e educacionais que propiciem novas temáticas com significados que levem em consideração os anseios dos estudantes, tornando-se assim em um espaço que contemple seu propósito de interação social |