[pt] A NOVA VELHA JUVENTUDE: MODERNIDADE, MUDANÇA SOCIAL E QUESTÕES GERACIONAIS NAS REPRESENTAÇÕES DOS MILLENNIALS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ELENA CRISTINA PINTO CRUZ
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33561&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33561&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.33561
Resumo: [pt] Sob o prisma do valor de mudança social ligado à juventude, criado histo-ricamente a partir do século XIX, o jovem possui a responsabilidade, no senso comum, de lutar por transformações e modificar circunstâncias indesejadas por ele e, ocasionalmente, pela sociedade. São os jovens que carregam a missão de mudar o mundo. Entretanto, a juventude hodierna decorre de antagônico cenário sobre si: descrença de engajamento em questões sociais. Tal pensamento é relacionado à condição de terem nascido junto a uma inovação mundial: a internet. Uma vasta literatura e matérias na mídia decorrem sobre o assunto. Nascidos entre os anos 1980 e 2000, os jovens millennials teriam conceitos e características muito específicas para tais fontes. Entre elas, a pouca adesão à mudança social. A presente pesquisa busca, então, compreender como esses jovens lidam com o as-sunto em foco. Para tal fim, outros conceitos criados sobre os millennials também foram verificados para a análise mais próxima da realidade dos jovens. Temas constantemente citados sobre o objeto desse estudo foram investigados com os próprios millennials na fase de ida ao campo. Dessa forma, primeiramente, foi explorada uma revisão bibliográfica que passa principalmente pela criação da juventude, mudança social, geração e modernidade, o que proporcionou embasamento para pesquisa. Nesse sentido, alguns autores como Philippe Ariès (1981), David Le Breton (2017), Karl Mannheim (2007), Anthony Giddens (2002) e Stuart Hall (2006) deram sustentação histórica e sociológica necessária para dialogar com os assuntos levantados. O trajeto percorrido pela metodologia foi desenhado partindo de uma análise de conteúdo acerca de como o jovem hodierno é mencionado pela mídia, grupo focal e uma entrevista em profundidade com um especia-lista, métodos acessórios que proporcionaram mais assertividade para, então, seguir para as entrevistas em profundidade e delas extrair o que a pesquisa propõe. À vista de determinado contexto, a pesquisa apresentará reflexões sobre a superficialidade com que os jovens são retratados midiaticamente, assim como o campo revelará noções e anseios sobre a forma com que os millennials percebem o mun-do em que vivem e as importantes implicações que tais classificações despertam em suas vidas.