Crianças e escravidão: cotidiano e trabalho - São Gonçalo dos Campos/BA - 1835/1871

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Carvalho, Maria Cristina Machado de lattes
Orientador(a): Popinigis, Fabiane lattes
Banca de defesa: Popinigis, Fabiane lattes, Souza, Adriana Barreto de lattes, Costa, Carlos Eduardo Coutinho da lattes, Papali, Maria Aparecida Chaves Ribeiro lattes, Fraga Filho, Walter da Silva lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10081
Resumo: O presente estudo analisa diferentes aspectos das experiências de vida de crianças escravizadas na Freguesia de São Gonçalo dos Campos, entre 1835 e 1871. Para tal, investigamos em uma diversidade de fontes escritas e orais os indícios que tornavam possível compreender a lógica das relações escravagistas na Freguesia de São Gonçalo dos Campos, região em que as economias agroexportadoras e de subsistência se associavam. Nesse território de diversidade econômica, os produtores, como em outras regiões escravistas, optaram pelo uso da mão de obra escravizada para a produção de fumo, mandioca, café, milho, feijão e a criação de gado. O diferencial deste contexto era a substancial presença de mulheres/mães adultas, crioulas e crianças/filhos exercendo o trabalho forçado nos serviços das lavouras nas fazendas fumageiras. Essas crianças, desde a terna idade, participavam das redes e relações constituídas pelo mundo escravista. Em suas diversidades de experiências, tornaram-se personagens principais desta tese. A análise respeitou o contexto exibido nas fontes, desse modo, utilizamos inicialmente a demografia histórica, a qual nos possibilitou detectar histórias repetidas e semelhantes, estimulando dessa forma a reflexão sobre a história social da escravidão de crianças e desvendando as experiências microanalíticas dessas histórias, como é possível notar ao longo da leitura do texto. Portanto, o rastreamento das fontes inaugurou as experiências de vida das crianças escravas, como um campo de estudo da história social brasileira e, especificamente, da historiografia baiana, lançando luz para novos trabalhos sobre a criança escrava, nas diferentes regiões do Brasil