Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Toledo, Carolina Miranda Backx
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Orientador(a): |
Peixoto, Ana Cláudia de Azevedo
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Banca de defesa: |
Peixoto, Ana Cláudia de Azevedo,
Souza, Wanderson Fernandes de,
Falcke, Denise |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Instituto de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14500
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Resumo: |
A violência contra mulher é um fenômeno social que ocorre em todas as classes e faixas etárias, apresentando-se de diversas formas e manifestando um fator estruturante das desigualdades de gênero. Por muito tempo este tipo de violência foi protegido por princípios da inviolabilidade da vida privada, mas, através dos movimentos feministas, a temática ganhou dimensão pública e coletiva. Os dados sobre a violência doméstica no Brasil são alarmantes e, com o advento do isolamento social em função da pandemia do novo coronavírus, os índices se agravaram ainda mais. Essa pesquisa buscou compreender o fenômeno da violência doméstica contra a mulher a partir da Teoria do Esquema e seus conceitos sobre Esquemas Iniciais Desadaptativos e Modos Esquemáticos. Nesta concepção, as experiências iniciais com cuidadores e outras figuras significativas ao desenvolvimento infanto-juvenil irão influenciar nas relações futuras e serão modelos para novos relacionamentos. O objetivo principal desse estudo foi identificar Esquemas Iniciais Desadaptativos e Modos Esquemáticos numa amostra de 20 mulheres vítimas de violência doméstica assistidas em Equipamento especializado em atendimento a mulher em situação de violência na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. A pesquisa foi realizada sob a perspectiva metodológica da Inserção Ecológica. Os achados encontrados foram analisados em duas etapas: a primeira com levantamento de dados quantitativos, com base nos Questionários de Esquemas, Inventários de Modos e Dados sociodemográficos das entrevistas; a segunda, por meio da investigação e estudo dos dados qualitativos a partir de entrevistas e das observações de campo, através da análise de conteúdo. Os resultados apontaram a ativação de Esquemas Iniciais Desadaptativos, principalmente do primeiro domínio (Desconexão e Rejeição) e do quarto (Direcionamento para o outro), como esquemas que ampliam a vulnerabilidade da mulher à violência doméstica. A violência no contexto da família de origem também se apresentou como um fator de risco para formação de Esquemas Iniciais Desadaptativos e para manutenção desse fenômeno nas gerações futuras. Os modos de enfrentamento disfuncional na amostra de mulheres foram capitulador complacente e autoconfortador desligado, aparecerem também o modo pais exigentes, criança feliz e adulto saudável. |