Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Gabriela de Araújo Braz dos
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Orientador(a): |
Peixoto, Ana Cláudia de Azevedo
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Banca de defesa: |
Peixoto, Ana Cláudia de Azevedo,
Souza, Wanderson Fernandes de,
Seabra, Karla da Costa |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Instituto de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14481
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Resumo: |
O enfoque da vulnerabilidade social na adolescência está estritamente ligado à demanda de proteção desta população, se considerar suas singularidades e sua condição peculiar de desenvolvimento. Essa ideia inclui que ações contra esta população, nesse caso a violência, gera danos que se propagam para a vida adulta e se cristalizam na relação com o outro. Essa experiência nociva é considerada fator de risco ao desenvolvimento de psicopatologias como transtorno do estresse pós-traumático, transtornos de ansiedade, depressão, transtorno de aprendizagem e de personalidade. Além disso, a violência afeta os processos cognitivos e emocionais que o adolescente desenvolve para lidar com as tarefas evolutivas do seu desenvolvimento. Levando essas informações em conta, este estudo teve como objetivo investigar os Esquemas Iniciais Desadaptativos desenvolvidos em adolescentes acolhidos institucionalmente. Dezenove participantes em situação de acolhimento institucional em um munícipio da Baixada Fluminense compuseram a amostra total. Os resultados revelaram a presença significativa dos esquemas de Abandono, Vulnerabilidade ao dano/doença e Desconfiança/Abuso, ao passo que problemas emocionais/comportamentais como depressão, ansiedade, agressividade e problemas sociais também ficaram em evidência, à partir do Inventário YSR. Adicionalmente, mais que a metade da amostra apresentou nível clínico para comportamentos externalizantes demonstrando que os adolescentes investigados utilizavam estratégias disfuncionais para lidarem com a ativação de seus esquemas. Em relação a análise dos dados sociodemográficos, foi constatado que em 41% dos casos, o abandono foi o principal motivo para acolhimento, e 69,23% dos adolescentes são da raça negra, referindo-se ao fenômeno de racialização da violência. Á partir dos dados alcançados com essa pesquisa, considera-se urgente investir no contexto de relação e de desenvolvimento dos adolescentes, bem como, no contexto das políticas sociais dirigidas à infância e adolescência. |