A zona de reserva camponesa de Cabrera: uma história de lutas e resistências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Cuéllar Benavides, Juanita lattes
Orientador(a): Romano, Jorge Osvaldo
Banca de defesa: Ferreras, Maria Verônica Secreto de, Castañeda, German Alfonso Palacio, Alimonda, Héctor Alberto
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11581
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo estudar a Zona de Reserva Camponesa (ZRC) do município de Cabrera, na Colômbia, instituída em 2000. As ZRC são territórios criados através da Lei n°160 de 1994 e têm como antecedentes as mobilizações dos camponeses na década de 1980 que reivindicavam a solução de problemas relacionados à questão fundiária e o apoio à economia camponesa. São territórios caracterizados pela presença diferenciada do Estado, caracterizada particularmente pelas ações repressivas e coercitivas. Em alguns casos, são também lugares com presença de atores armados e de cultivos ilícitos. As ZRC constituem uma proposta de desenvolvimento rural e de reforma agrária, através de um papel ativo das comunidades locais. Desde sua regulamentação pelo decreto n°1777 de 1996, foram institucionalizadas seis ZRC. Através do estudo da ZRC de Cabrera objetivamos, em primeiro lugar, compreender a conexão entre o passado de guerras, lutas e resistências pelo acesso e permanência na terra durante o século XX na região de Sumapaz, onde se localiza o município de Cabrera, e a constituição dessa ZRC; em segundo lugar, identificar as ações de reforma agrária no território, entendendo que as zonas de reserva procuram estabelecer um limite à propriedade e corrigir a desigual distribuição fundiária; e por fim, identificar os principais avanços e dificuldades a partir da sua constituição, assim como os novos desafios, desde o acesso à terra, até a defesa do território e do meio ambiente.