Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Debora Baptista
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Orientador(a): |
Mendonça, Roberta Helena
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Banca de defesa: |
Mendonça, Roberta Helena
,
Patricio, Beatriz Ferreira de Carvalho
,
Prado, Livia Deris
,
Bastos, Daniele Cruz
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13341
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Resumo: |
Danos ao tecido cartilaginoso e ósseo são causados por diversos fatores como traumas, inflamações e envelhecimento e podem acarretar na perda tecidual com comprometimento funcional. Por ser um tecido que apresenta baixa ou até mesmo nenhuma capacidade regenerativa, se torna difícil o tratamento e recuperação. Na tentativa de superar estes problemas, pesquisadores têm desenvolvido e aperfeiçoado diferentes técnicas regenerativas baseadas na utilização de biomateriais poliméricos. Junto a esses, é de interesse utilizar um fármaco com propriedades benéficas para auxiliar o tratamento das áreas cartilaginosas danificadas pelo desgaste causado por inflamações e lesões. A atorvastatina (ATV), estatina redutora de colesterol, tem exibido em diversos estudos ações secundárias interessantes, como anabolismo ósseo devido ao seu uso prolongado. Entretanto, são necessárias altas doses desse insumo para esse efeito e as formas comercializadas desse fármaco são comprimidos de uso oral, tendo pouco direcionamento para o tecido cartilaginoso e ósseo. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi desenvolver e avaliar filmes poliméricos para liberação controlada de atorvastatina. Nesse contexto, foram desenvolvidos, filmes compostos por policaprolactona (PCL), um polímero sintético biodegradável, contendo ATV. Os filmes foram produzidos através da técnica de solvent casting utilizando duas metodologias diferentes, sem e com solubilização do fármaco (métodos 1 e 2 respectivamente) e com diferentes proporções fármaco/polímero. Esses foram caracterizados pelas técnicas de microscopia eletrônica de varredura (MEV), MEV acoplado a espectroscopia de energia dispersiva (EDS), difração de raios X (DRX), espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), análise termogravimétrica (TGA) e calorimetria diferencial de varredura (DSC). De acordo com os resultados obtidos por essas técnicas, foi possível concluir que os filmes produzidos pelo método 2 foram considerados melhores por apresentarem maior homogeneidade na dispersão do fármaco. A liberação do fármaco presente nos melhores filmes foi avaliada em solução tampão fosfato (pH 7,4) a 37 0C e rotação de 75 rpm em um dissolutor com sensores de fibra ótica, registrando a liberação em tempos prédefinidos por 5 dias. Através desse teste demonstrou-se que o mesmo foi liberado no tempo estudado de forma prolongada, e que tanto a morfologia do material quanto o processo de difusão têm influência no mecanismo de liberação, sugerindo que o material na superfície é liberado primeiro e em seguida, o filme sofre erosão, disponibilizando o fármaco. A degradação dos filmes foi observada através do MEV realizada após a liberação, comprovando o processo de erosão. Portanto, os filmes desenvolvidos têm potencial aplicação para liberação controlada de fármacos, podendo futuramente ser utilizado como biomaterial para regeneração do tecido cartilaginoso |