Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Hellen Regina Oliveira de
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Orientador(a): |
Mendonça, Roberta Helena
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Banca de defesa: |
Mendonça, Roberta Helena
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Patricio, Beatriz Ferreira de Carvalho,
Prado, Livia Deris
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Carreira, Lilian Gasparelli
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Silva, Cristiane Evelise Ribeiro da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13345
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Resumo: |
A esquizofrenia é uma síndrome clínica crônica complexa que expressa a noção moderna de insanidade e loucura humana. Mesmo com a melhora significativa dos sintomas da esquizofrenia com a administração de antipsicóticos, a ocorrência de efeitos colaterais associados a esses medicamentos e a necessidade de tratamento contínuo são fatores importantes de não-adesão medicamentosa dos pacientes. A olanzapina (OLA), é um antipsicótico de destaque usado para o tratamento da esquizofrenia devido a diminuição dos efeitos colaterais, quando comparado à outros antipsicóticos. De modo a prevenir o efeito de primeira passagem ocorrido pela administração oral e obter um aumento na biodisponibilidade da OLA, é necessário desenvolver novos sistemas de liberação controlada para este fármaco, possibilitando uma melhor adesão do paciente ao tratamento. Uma boa alternativa é a administração por via de implante subcutâneo, que, em alguns casos, aumenta a biodisponibilidade do fármaco em até 4-10 vezes, além de aumentar o intervalo de administração do medicamento. Esses sistemas farmacêuticos são depositados no tecido subcutâneo do paciente por intermédio de pequena cirurgia e utilizam como matriz polímeros. Entre os polímeros biodegradáveis, o poli (ácido láctico) (PLA) e o policaprolactona (PCL), tem se destacados e são intensivamente investigados para aplicações biomédicas, devido sua característica bioreabsorvível, boa adesão celular e por levar de meses a anos para degradar quando exposto ao meio biológico. Dessa forma, esse trabalho teve por objetivo a produção e a caracterização de filamentos utilizando o PLA, o PCL e a mistura PLA/PCL carregados com OLA, através do método de extrusão à quente. Os filamentos produzidos no formato cilíndrico carreados com OLA foram caracterizados pelas técnicas de microscopia eletrônica de varredura, difração de raios X, espectrometria no infravermelho com transformada de Fourier e análise termogravimétrica. De acordo com os resultados obtidos por essas técnicas, foi possível concluir que o filamento produzido composto de PCL/OLA, foi considerado melhor por não apresentar degradação do fármaco. A capacidade de liberação do filamento PCL/OLA foi realizado em solução tampão fosfato (pH = 7,4) a 37ºC, rotação de 75 rpm em um dissolutor e registrado a liberação por espectroscopia UV-Vis em tempos pré-determinados por 4 dias. O resultado obtido demostrou que o fármaco foi liberado em duas etapas: inicialmente ocorre a liberação do fármaco depositado na superfície e em seguida, o fármaco é liberado pela erosão do filamento. De acordo com os resultados das análises realizadas foi possível concluir que os filamentos compostos por PCL/OLA tem potencial aplicação no tratamento da esquizofrenia, promovendo a liberação controlada de fármacos |