Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Souza, Adriana Nunes de
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Orientador(a): |
Reinheimer, Patricia
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Banca de defesa: |
Reinheimer, Patrícia,
Sant'Anna, Sabrina Parracho,
Amaral, Adriana Facina Gurgel do,
Figueiredo, André Luiz Videira de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18203
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Resumo: |
Nesta obra, investiga-se a relevância do surrealismo por meio de uma ecologia de materiais que vão desde obras de arte até esboços e teorias feministas. Temas como subjetividade, representação feminina e a interseção entre tecnologia e identidade expandem o debate para abarcar a extensão da Inteligência Artificial no Antropoceno, ressaltando a imperatividade de uma abordagem ética com olhar ciborgue. A dinâmica das redes sociais, na qual os usuários desempenham papéis híbridos de produtores e consumidores, contribui para uma cultura de incessante espetacularização. Logo, dá-se ênfase à estetização do cotidiano, explorando a ciber-flânerie e a participação, tanto consciente quanto inconsciente, dos indivíduos nas personalizações algorítmicas. A estética instagramável é contrastada com o surrealismo e juntas casam o grotesco com a graça, desafiando as normas emocionais e destacando a importância do Instagram na estilização e na formação de identidades estéticas. A contribuição deste estudo reside na análise do surrealismo como movimento artístico e político, além da exploração das possíveis continuidades desse movimento na cultura visual do Instagram. As instâncias empíricas englobam estudos de caso de artistas, análises de hashtags e reflexões sobre estética, aliando-se às escolhas metodológicas que privilegiam a autoetnografia e uma abordagem não linear na organização dos capítulos, almejando expandir a compreensão do surrealismo e suas ramificações. |