A epistemologia do bem viver e as pedagogias indígenas: as literaturas indígenas como aporte decolonial à formação/ação de educadores ambientais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Evaristo, Rosinere lattes
Orientador(a): Guimarães, Mauro lattes
Banca de defesa: Guimarães, Mauro lattes, Silva, Joyce Alves da lattes, Soares, Ana Maria Dantas lattes, Pereira, Celso Sánchez lattes, Brito, Edson Machado de lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Departamento: Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20302
Resumo: A proposta desta tese de doutorado, escrita por meio do gênero textual de ensaio teórico, consiste em apresentar o duplo propósito da pesquisa, sem intuito classificatório entre menor ou maior importância, mas que se complementam e interagem dentro das especificidades que me inspiram fomentar as discussões sobre as abordagens elencadas. O primeiro tem o desígnio de evidenciar a epistemologia do Bem Viver e as pedagogias dos povos indígenas, como anúncio de conhecimento complexo e ancestral e dos processos e práticas educativas os quais os povos indígenas socializam, crenças, tradições, línguas, sentido de pertencimento e cosmovisões. O segundo é a proposta de inserção epistemológica/pedagógica como aportes/suportes conceituais, por exemplo, da cosmologia e do pensamento indígena, por meio das literaturas indígenas, com a finalidade de substanciar a formação/ação decolonial de educadores ambientais. A tessitura do texto apresentou constante diálogo com pensadores indígenas e não indígenas em constantes inferências da autora com suas proposições. A tese evidenciou as lacunas na formação de educadores ambientais relativas às ausências epistêmicas e pedagógicas de atores indígenas como protagonistas de conhecimentos. Cientes das lacunas, as narrativas foram tecidas de modo sincrônico ao apontar possibilidades de intervenção via epistemologia do Bem Viver e Pedagogias indígenas. Nossos argumentos teóricos direcionam-se nos conceitos de: Edgar Morin; Daniel Munduruku; Sidarta T. G. Ribeiro; Gersem Baniwa Aníbal Quijano; Catherine Walsh; Miguel Arroyo; Paulo Freire; Mauro Guimarães; Davi Kopenawa e Ailton Krenak.