Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Osorio, Rodrigo de Paulo
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Orientador(a): |
Riger, Cristiano Jorge
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Banca de defesa: |
Riger, Cristiano Jorge
,
Silva, Carmelita Gomes da
,
Salles, Cristiane Martins Cardoso de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Química
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Departamento: |
Instituto de Química
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14652
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Resumo: |
O estresse oxidativo é uma condição gerada pela incapacidade do sistema de defesa antioxidante em controlar a ação dos oxidantes nas células, que podem reagir com lipídios, proteínas e DNA, prejudicando as propriedades das estruturas celulares. O estresse oxidativo tem sido associado a diversas patologias, como doenças neurodegenerativas, diabetes e câncer. Os ácidos ferúlico e p-cumárico são antioxidantes exógenos relacionados a efeitos positivos contra doenças neurodegenerativas. No entanto, é importante conhecer melhor os mecanismos de ação desses compostos. Assim, experimentos de viabilidade celular, atividade da catalase, atividade antioxidante e modelagem molecular foram realizados com o objetivo de analisar a relação entre o potencial antioxidante dos ácidos ferúlico e p-cumárico e a enzima catalase de Saccharomyces cerevisiae. Ambos os ácidos não apresentaram toxicidade na concentração de 10 μg.mL-1 para células. A análise do efeito desses ácidos na atividade da catalase sob diferentes concentrações de peróxido de hidrogênio (0,0 mM, 0,5 mM e 2,5 mM) revelou atividade catalásica de 77,76% e 53,63%; 127,52% e 104,39%; e 83,67% e 70,61% para os ácidos ferúlico e p-cumárico em relação ao controle negativo, respectivamente. Em relação ao potencial antioxidante, o pré-tratamento com ácidos mostrou aumento da viabilidade celular após estresse oxidativo com peróxido de hidrogênio (2,0 mM). Estes resultados foram observados no controle BY4741 (aumento maior que 20%) e mutante da cepa Δctt1 deficiente em catalase (aumento maior que 25%). Analisando por docagem molecular (GOLD), verificou-se que possivelmente os resíduos de aminoácido Val111, Pro124, Phe148, Phe149 e Phe159 são importantes para as interações de ambos os ácidos fenólicos com a enzima. Ao permitir a flexibilização das cadeias laterais com os resíduos de aminoácidos Val111, Phe148, Phe149, Phe156, Phe159 e Ile160 as pontuações para os ácidos fenólicos são elevadas, com destaque para a cadeia lateral do resíduo Phe159. Em conclusão, o ácido ferúlico e o ácido p-cumárico fornecem proteção celular contra o estresse oxidativo e essa proteção aparentemente não está relacionada ao seu efeito direto na catalase. |