Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Prudêncio, Edlene Ribeiro
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Orientador(a): |
Riger, Cristiano Jorge
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Banca de defesa: |
Barbosa, Maria Ivone Martins Jacintho,
Pereira, Marcos Dias |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Química
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Departamento: |
Instituto de Ciências Exatas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14648
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Resumo: |
O mel e a própolis são produzidos por abelhas, a partir da coleta de néctar e seiva das plantas. No processo, os compostos fenólicos oriundos do metabolismo secundário dos vegetais são incorporados aos produtos mencionados. Amostras de mel e própolis de diferentes regiões foram caracterizadas e o conteúdo de compostos fenólicos pode ser dividido em: derivados do ácido hidroxibenzoico, derivados do ácido hidroxicinâmico, flavonoides e flavonoides glicosilados. Na literatura, valores de atividade antioxidante in vitro descritos divergem consideravelmente entre os autores. Além disso, os métodos in vitro (DPPH, ABTS, FRAPP, dentre outros) não representam condições fisiológicas como concentração de substratos e interação de metabólitos. A levedura Saccharomyces cerevisie é uma ferramenta para ensaio biológico, uma vez que apresenta elevada semelhança com células de mamíferos superiores no sistema de defesa antioxidante. O objetivo deste trabalho foi comparar o potencial antioxidante de diferentes classes de compostos fenólicos, utilizando os representantes morina, rutina, ácido siríngico e clorogênico em cepas controle (BY4741) e mutantes (sod1 e gsh1) de S. cerevisiae. Foram avaliados toxidez dose-dependente, tolerância ao estresse e peroxidação lipídica. Todos os compostos fenólicos testados foram efetivos em reduzir danos oxidativos intracelulares, com destaque para o ácido clorogênico na cepa controle. Quando comparado às células estressadas, este promoveu aumentos de 75% de sobrevivência, contra 57% em média dos demais tratamentos; e diminuição de 60% em níveis de peroxidação lipídica, contra redução próxima a 47% dos demais tratamentos. Nas cepas mutantes, todas as substâncias tiveram resultados semelhantes entre si. Desta forma, outros dois componentes da classe do ácido hidroxicinâmico, ácido cafeico e éster fenetílico do ácido cafeico (CAPE), foram testados comparativamente. Ambos atuaram como antioxidante em S. cerevisiae, entretanto CAPE foi a substância mais tóxica e também a que promoveu aumento mais significativo de glutationa reduzida dentre os derivados hidroxicinâmicos. Esse resultado corrobora com dados de estudos que apontam que a atividade protetora dos compostos fenólicos está relacionada a ativação do sistema antioxidante por ação xenobiótica dessas substâncias |