Potencial dendrocronológico de árvores da família Fabaceae na floresta tropical amazônica do Peru

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Portal Cahuana, Leif Armando lattes
Orientador(a): Latorraca, João Vicente de Figueiredo lattes
Banca de defesa: Baraúna, Edy Eime Pereira, Gomes, Fernando José Borges
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11300
Resumo: O objetivo do trabalho foi Este trabalho foi determinar o potencial dendrocronológico de cinco espécies florestais da família Fabaceae oriunda da Amazônia Peru. Foram utilizadas cinco espécies arbóreas nativas (Apuleia leiocarpa, Hymenaea oblonglifolia, Myroxylon balsamum, Amburana cearensis e Dipteryx odorata), de ocorrência natural na região de Madre de Dios no Peru. Foram determinadas as características anatômicas do lenho, caracterização dos anéis de crescimento, dendrocronologia, modelagem de crescimento e a microdensitometria de raios X. No estudo da anatomia e caracterização dos anéis de crescimento, as espécies H. oblonglifolia e A. cearensis, apresentaram anéis de crescimento ao olho nu, demarcados pelas zonas fibrosas e o parênquima marginal. No estudo de dendrocronologia foram construídas as séries cronológicas mestre das espécies H. oblonglifolia de 1778-2013 anos e A. cearensis de 1866-2013 anos, e a relação com o clima da região (precipitação e temperatura), verificou-se que a variável climática na área de estudo determinante para o maior crescimento em diâmetro dos troncos das árvores foi a precipitação por último as espécies apresentaram respostas comuns ao fenômeno do El Niño. No estudo de modelagem de crescimento a espécie A. cearensis, determinou-se a idade mínima em função a Lei do Peru de 96 anos e uma idade técnica de 58 anos e para H. oblonglifolia, determinou-se a idade mínima em função a Lei do Peru de 123 anos e uma idade técnica de 57 anos. Por último no estudo da variabilidade radial física e anatômica do lenho de árvores de Amburana cearensis, a microdensitometria de raios X proporcionou uma mensuração acurada das variações da densidade aparente do lenho de A. cearensis, indicativas da sua estrutura anatômica e demarcando os limites dos anéis pelas zonas fibrosas