Trabalho voluntário e assistência em igrejas protestantes no Brasil: um estudo de caso sobre o "Sopão" da Igreja Evangélica Congregacional de Mato Alto-RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Duarte, Ana Beatriz Borges Ramos lattes
Orientador(a): Vieira, Flávia Braga
Banca de defesa: Vieira, Flávia Braga, Santos, Miriam de Oliveira, Santos, Lyndon de Araújo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11457
Resumo: A presente dissertação apresenta um estudo sobre trabalhos voluntários de ação social relacionados à questão da pobreza urbana na sociedade contemporânea brasileira. Trata-se de um estudo de caso, no qual a pesquisa foi feita tanto com base em referencial teórico como em pesquisa de campo. A pesquisa empírica tem como referência um grupo protestante que assiste moradores de rua na Zona Oeste do Rio de Janeiro, mais especificamente no bairro de Guaratiba, realizando um trabalho denominado “Sopão”. O objetivo geral desse trabalho é aprofundar a reflexão sobre as motivações das práticas assistenciais voluntárias religiosas na contemporaneidade, relacionando-as tanto ao contexto de insuficiência das políticas públicas do estado do Bem Estar Social, como ao contexto histórico do engajamento da sociedade civil para com a pobreza urbana no Brasil. Sendo assim, analisou-se os trabalhos voluntários de ação social das igrejas protestantes sob duas principais perspectivas, que se desdobram em duas hipóteses a serem testadas. A primeira delas entende o trabalho voluntário como assistencialista e filantrópico, que surge como resposta e alternativa à insuficiência de políticas públicas por parte do Estado – nesse caso nos apropriamos das concepções do Estado do Bem Estar Social para basear a hipótese. A segunda entende o trabalho voluntário como uma assistência fornecida por associações religiosas protestantes, que aparecem, nesse caso, como associações da sociedade civil, resultantes do desdobramento do movimento de participação civil que se aprofunda a partir da década de 1990 com a nova Constituição, e promotoras de políticas públicas.