Juventude rural, consumo e cultura material: um estudo em São Pedro da Serra, Nova Friburgo/RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Santos, Lucas Ramos dos lattes
Orientador(a): Portilho, Maria de Fátima Ferreira
Banca de defesa: Portilho, Maria de Fátima Ferreira, Castro, Elisa Guaraná de, Torquato, Shirley Alves
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11605
Resumo: As pesquisas acadêmicas que se dedicam a compreender as juventudes rurais costumam enfocar temas como permanência no campo e trabalho. Esta pesquisa, entretanto, propõe uma análise de temas pouco abordados nos estudos sobre juventude rural: sua relação com o consumo e com a cultura material. O local escolhido para a pesquisa de campo foi o distrito de São Pedro da Serra, em Nova Friburgo/RJ. A partir de entrevistas com jovens deste território, identificamos quatro categorias que atravessam seus cotidianos: vestuário, tecnologias de comunicação digital, transporte e desperdício. A análise destas categorias nos possibilitou construir uma visão inicial sobre a relação destes jovens com o consumo e a cultura material. As entrevistas revelaram, ainda, particularidades na forma com que os jovens rurais lidam com a possibilidade de se fixarem em seu território e como “driblam”, principalmente através das compras pela internet, as limitações impostas por residirem longe dos centros urbanos, com maior disponibilidade e variedade de mercados. Embora não seja possível, nos limites desta pesquisa, chegar a conclusões amplas, esperamos contribuir para a construção, nos estudos rurais, de um olhar sobre práticas cotidianas invisibilizadas, mas que também ocorrem nestes espaços, como as compras e a manipulação do mundo material.