Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Aun, Nádia Jarouche |
Orientador(a): |
Assis, Renato Linhares de |
Banca de defesa: |
Guedes, Cezar Augusto Miranda],
Dias, Anelise,
Faver, Leonardo Ciuffo,
Strauch, Guilherme de Freitas Ewald |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9849
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Resumo: |
Neste trabalho é discutida a importância das redes sociais e técnicas no desenvolvimento de atividades concernentes à agricultura, às tecnologias sustentáveis na produção de alimentos, e às atividades não agrícolas como o turismo, a gastronomia, o lazer, entre outros. As redes estudadas são aquelas formadas a partir do ambiente rural e da atividade agrícola, especificamente, as Redes Rurais. Esse termo surge a partir do referencial teórico de redes e desenha-se como uma metodologia que se propõe a olhar para as diversas dimensões que compõem o ambiente rural. Os espaços estudados são ocupados por pessoas que têm a agricultura orgânica como uma de suas atividades econômicas e estão localizadas em ambientes de montanha. Três questões principais permearam este estudo: se a conformação de redes em um ambiente de montanha pode estimular a produção de alimentos (orgânica); se a agricultura orgânica como um modelo de produção agrícola é um fator central dentro deste ambiente tão diverso; e, em termos estratégicos, como o Estado enxerga o movimento de descentralização de determinadas atividades econômicas. A pesquisa foi realizada em duas regiões distintas: no Brasil (Região Serrana Fluminense), e em Portugal (Trás-os-Montes). Além da atividade agrícola em si, foi possível observar modelos de organização social que estimulam e facilitam o desenvolvimento a partir do aproveitamento de recursos endógenos. No entanto, além de uma questão de políticas públicas que favorecem ou dificultam o crescimento da atividade agrícola orgânica, uma das principais dificuldades encontradas foi a própria conformação da rede, isto é, o envolvimento dos atores no exercício da cidadania. A experiência europeia, por sua vez, traz a percepção de que investir na formação de redes é um fator estratégico dentro do desenho das políticas agrícolas daquele contexto. Longe de ser uma experiência simples, a Política Agrícola Comum (PAC) vem demonstrando, com o passar dos anos, que é possível investir no setor primário não ‘commoditizado’, além de incentivar e investir na formação dos mais variados grupos, como forma de garantir a permanência das pessoas na terra, sejam elas tradicionais ou não. Desta forma, a partir das experiências estudadas, buscamos com esta pesquisa trazer dados que demonstrem a importância da agricultura orgânica para a manutenção dos espaços e dos atores que se envolvem com essa atividade e passam a desenhar novos contornos para o ambiente rural. A relevância é assegurada pelo crescente debate em torno da importância, dentro de um contexto nacional, da cooperação entre regiões, do investimento em capital social e em inovação e pesquisa. |