ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM POVOAMENTOS VISANDO RESTAURAÇÃO FLORESTAL NA REGIÃO NORTE FLUMINENSE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lisboa, Alysson Canabrava lattes
Orientador(a): Leles, Paulo Sergio dos Santos lattes
Banca de defesa: Leles, Paulo Sergio dos Santos lattes, Siqueira, David Pessanha lattes, Resende, Alexander Silva de lattes, Machado, Aroldo Ferreira Lopes lattes, Silva, Eduardo Vinicius da lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19185
Resumo: Objetivou-se avaliar estratégias de controle de plantas daninhas em povoamento visando a restauração florestal, na região Norte Fluminense. O experimento foi realizado em área visando restauração florestal com predominância de Urochloa decumbens, que na maior parte do ano apresenta déficit hídrico no solo, em solo de textura franco-argilo-arenosa. Foram utilizadas as espécies arbóreas: Anadenanthera macrocarpa, Joannesia princeps, Inga vera, Paubrasilia echinata e Dictyoloma vandellanum. Foram testados cinco tratamentos de controle de plantas daninhas: T1 – Mecânico (coroamento e roçada); T2 – Químico (aplicação de glifosato em área total); T3 – Mecânico e cultural (capina em área total mais leguminosas herbáceas); T4 - Químico cultural (glifosato mais leguminosas herbáceas); T5 - Testemunha (Sem intervenção). As avaliações de sobrevivência foram realizadas aos 6o e 18o mês após o plantio; altura aos 6o, 12o, 18o, 24o e 30o mês. Nesta última avaliação, mediu-se também o diâmetro ao nível do solo. Aos 24o e 30o mês mediu-se larguras de copa e calculou a cobertura de copas, em cada unidade experimental. As plantas do tratamento de controle químico apresentaram o maior crescimento em altura e cobertura de copa. O comportamento das plantas arbóreas no controle mecânico não apresentou diferenças significativas das plantas do tratamento sem intervenção. Nos controles mecânico cultural e químico cultural, as plantas arbóreas apresentaram crescimento em altura, cobertura de copa e diâmetro a nível do solo, semelhantes ao tratamento onde foi usado o controle com herbicida à base de glifosato. Aos 30 meses após a instalação dos tratamentos, as parcelas que receberam o controle mecânico foram as que mais apresentaram necessidade de intervenção e o menor rendimento operacional. O tratamento que apresentou maior custo foi capina em área total e plantio de plantas leguminosas herbáceas, em função da mão-de-obra e do alto custo de insumos (aquisição de sementes). O tratamento de capina e roçada apresentou o segundo maior custo de controle. O controle químico foi o que apresentou maior rendimento e menor uso de insumos, tornando o tratamento com o menor custo de controle de plantas daninhas. As plantas arbóreas apresentaram crescimento significativamente superior nos tratamentos com o melhor controle de plantas daninhas, evidenciando que Urochloa decumbens influencia diretamente no seu crescimento. O controle mecânico de plantas daninhas não apresentou eficiência na região onde foi realizado o experimento.