Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Carla Carolina Dias Uzedo
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Orientador(a): |
Fonseca, Adivaldo Henrique da |
Banca de defesa: |
Fonseca, Adivaldo Henrique da,
Piranda, Eliane Mattos,
Cançado, Paulo Henrique Duarte,
Faccini, João Luiz Horácio,
Massard, Carlos Luiz |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9740
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Resumo: |
A alimentação artificial representa uma importante ferramenta por possibilitar estudos envolvendo a intrínseca relação vetor- patógeno, além de mimetizar a utilização de hospedeiros naturais. O objetivo do primeiro capítulo foi estabelecer a alimentação artificial da espécie O. rostratus por meio de membranas de silicone e avaliar o efeito da dieta nos parâmetros biológicos dos carrapatos alimentados artificialmente. O segundo capítulo teve como finalidade avaliar a eficiência da técnica descrita no primeiro capítulo, para infecção in vitro de R. parkeri para carrapatos O. rostratus e verificar o potencial de transmissão de R. parkeri por carrapatos infectados artificialmente quando ninfas para cobaios. O primeiro experimento foi iniciado com 130 ninfas de primeiro instar de O. rostratus, individualizadas, para cada grupo experimental. Os grupos foram divididos de acordo com a dieta fornecida, sendo eles, sangue citratado de coelho, sangue citratado de bovino, sangue de bovino com antibiótico e sangue desfibrinado de bovino. O grupo-controle procedeu a alimentação diretamente em coelhos. Os espécimes eram pesados antes e após a alimentação artificial, que era realizada em um aparato confeccionado por membranas de silicone. Para o experimento do segundo capítulo foram utilizadas 42 ninfas de diferentes instares, com pesos homogêneos, divididas em três grupos experimentais. O grupo 1 foi direcionado para a avaliação da técnica de alimentação artificial na infecção in vitro de R. parkeri para ninfas de O. rostratus e o grupo 2 foi utilizado para avaliar a capacidade de transmissão de Rickettsia parkeri por O. rostratus infectados artificialmente quando ninfas para cobaios. O grupo 3 caracterizou o grupo -controle. Os grupos 1 e 2 foram alimentados artificialmente com sangue de coelho, contendo 5 x 105 de células VERO infectadas com R. parkeri. Foi realizada a PCR para avaliar a infecção nos carrapatos do grupo 1. A avaliação da transmissão nos cobaios foi realizada por meio da técnica de RIFI e pelos sinais clínicos apresentados pelos hospedeiros. Os resultados do primeiro experimento demonstraram que o aparato alimentar proposto foi eficiente quanto ao estímulo de fixação e satisfatório quanto ao ingurgitamento dos carrapatos, sendo possível a manutenção de colônias de Ornithodoros rostratus, utilizando somente alimentação artificial por meio de membranas de silicone. Os carrapatos que receberam sangue citratado de coelho apresentaram parâmetros biológicos semelhantes aos observados em condições de alimentação in vivo. O segundo estudo demonstrou que o sistema de alimentação artificial foi capaz de promover a infecção in vitro de ninfas do carrapato O. rostratus por R. parkeri, além de verificar que adultos de O. rostratus infectados por R. parkeri por meio artificial possuem poder infectante para cobaio |