Dialquilfosforilidrazonas derivadas de isatinas N - substituídas com potencial atividade biológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Zampirolli, Leticia Silotti lattes
Orientador(a): Costa, João Batista Neves da lattes
Banca de defesa: Marques, Monica Regina da Costa, Bernardino, Alice Maria Rolim, Rumjanek, Victor Marques
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14673
Resumo: Uma série de 16 dialquilfosforilidrazonas (ácido fosforoidrazídico, N’ -[1,2-diidro-2-oxo-(R1)- 3H- indol-3-ilideno] -, éster de dialquila), sendo todas inéditas, foram sintetizadas e caracterizadas pelas técnicas de espectrometria de IV, RMN de 1H, RMN de 13C, RMN de 31P e massas. As novas dialquilfosforilidrazonas foram sintetizadas em três etapas de reação. A primeira etapa consistiu na síntese de diferentes fosfitos de dialquila que foram obtidos através da reação do tricloreto de fósforo (PCl3) com três mols do álcool correspondente. Na segunda etapa, a reação dos fosfitos de dialquila com a hidrazina, em um sistema bifásico, levou á formação das dialquilfosforilidrazinas. A última etapa foi a condensação destas dialquilfosforilidrazinas com diferentes isatinas substituídas. A análise dos espectros de RMN de 1H, RMN de 13C, RMN de 31P das dialquilfosforilidrazonas mostraram a coexistência dos dois possíveis diastereoisômeros E e Z, para os compostos 1, 2, 6, 10 e 12, enquanto que para os compostos restantes observou-se apenas o diastereoisômero Z. Dos compostos sintetizados, dez foram avaliados preliminarmente quanto ao potencial inibitório de proliferação de dois protozoários (Trypanosoma cruzi e Leishmania amazonensis). Para Leishmania amazonensis todos os compostos testados apresentaram inibição da proliferação celular de 98 % a 50 μM. Enquanto que para T.cruzi verificou-se inibição da proliferação celular de epimastigotas superior a 75% para todos compostos testados, a exceção do composto (6) cuja inibição foi de 59 %. Esses dez compostos também foram avaliados frente ao protozoário Plasmodium falciparum apresentando inibição superior a 90 % para todos os compostos testados, a uma concentração de 1mM. Essas dialquilfosforilidrazonas também tiveram a ação fungicida avaliada frente aos fungos fitopatogênicos (Rhizoctonia solani e Fusarium oxysporum). Em Rhizoctonia solani os compostos (9) e (11) apresentaram inibição do crescimento miscelial de 58 %, já o composto (12) apresentou inibição de 72%. Para o Fusarium oxysporum destacaram-se os compostos (1, 2, 11 e 12) com inibição superior a 52 %. Esses compostos também foram avaliados quanto ao potencial inibitório de germinação em sementes de alface e verificouse que os mesmos compostos que apresentaram efeitos fungistáticos, não inibiram a germinação de sementes de alface.