Políticas públicas de educação inclusiva: formação de professores e experiências do Atendimento Educacional Especializado (AEE) no município de Nova Iguaçu/RJ
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13238 |
Resumo: | Esta dissertação versa sobre a formação de professores com vistas à organização da escola inclusiva na rede pública municipal de Nova Iguaçu/RJ. Para tal, a presente pesquisa problematizou as políticas de formação de professores das Salas de Recursos Multifuncionais. Foram analisadas as questões legais que ampararam a inclusão escolar dos estudantes públicoalvo da educação especial na escola regular, o pensar dos professores das Salas de Recursos Multifuncionais a respeito do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e o processo de inclusão escolar desses estudantes. As questões sobre as quais este estudo se debruçou fundamentam-se na Teoria Crítica da Sociedade, especialmente representada pelo pensamento de Theodor Adorno, a qual contribuiu para debatermos aspectos relativos às dimensões de sociedade, cultura, educação, formação e indivíduo, inseridos nas contradições sociais que permitem e alimentam o preconceito e a segregação, historicamente impostos aos estudantes público-alvo da educação especial na escola pública. Esta pesquisa foi realizada no município de Nova Iguaçu/RJ, tendo como participantes duas professoras das Salas de Recursos Multifuncionais e uma coordenadora da educação especial, sob a coordenação do Observatório Nacional de Educação Especial (ONEESP) e do Observatório de Educação Especial no Rio de Janeiro (OEERJ). As questões investigadas foram: As atuais políticas públicas no Brasil acerca da formação de professores na perspectiva da educação inclusiva têm contribuído para a formação humana dos professores e dos estudantes? A formação de professores, tanto inicial, quanto continuada tem contribuído para/na organização de escolas inclusivas? Que necessidades a política de inclusão escolar trouxe para a formação dos professores do AEE? Como objetivo tivemos: Analisar as políticas de formação de professores das salas de Recursos Multifuncionais; Investigar as questões legais que amparam a inclusão escolar dos estudantes público-alvo da educação especial na escola regular; Caracterizar o pensar e o fazer das professoras das Salas de Recursos Multifuncionais do município de Nova Iguaçu/RJ sobre o processo de inclusão escolar desses estudantes. Os resultados obtidos nos revelaram que a formação que tem sido possível aos professores tem contribuído pouco para pensar a condição humana, as diferenças individuais, e isto não tem favorecido a inclusão dos estudantes público-alvo da educação especial na escola pública. Os aspectos investigados evidenciaram que o caminho percorrido pelos profissionais da escola pública para a organização escolar com vistas à inclusão necessita ser ressignificado/reelaborado. A Educação Inclusiva carece de debate. Assim, concluímos que o município de Nova Iguaçu/RJ precisa avançar na discussão sobre a organização de escolas inclusivas |