Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Pacheco, Fernanda Ventorim
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Orientador(a): |
Pereira, Carlos Rodrigues
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Banca de defesa: |
Dourado Neto, Durval,
Macrae, Fernanda Reinert Thomé,
Silva, Rogério Luiz da |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
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Departamento: |
Instituto de Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11367
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Resumo: |
A produção de mudas de essências florestais, seja com finalidade econômica ou conservacionista, depende de conhecimentos relacionados ao crescimento e desenvolvimento vegetal. O estudo do crescimento e desenvolvimento de uma planta, em diferentes condições ambientais, permite definir e aprimorar formas de cultivos mais adequadas. |Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho de mudas de Schinus terebenthifolius (aroeira), Dalbergia nigra (jacarandá caviúna) e Chorisia speciosa (paineira) cultivadas em casas de vegetação sob 0%, 22%, 50%, 70%, 84% e 91% de sombreamento. Os parâmetros de crescimento analisados foram altura, diâmetro do colo, área foliar e massa seca total em função do sombreamento. Foram analisadas 24 mudas por espécie, sendo essas analisadas até os seus 90 dias após a emergência nos diferentes ambientes de sombra. As amostragens foram realizadas periodicamente, a cada dois dias no primeiro mês, a cada quatro dias no segundo e a cada oito dias no ultimo mês. S. terebenthifolius e C. speciosa tiveram o crescimento beneficiado nos tratamentos a 22 e 50% de sombra. Já as mudas de D. nigra se beneficiaram com os níveis intermediários de sombra (50, 70 e 84%). A partir dos resultados observa-se que S. terebenthifolius e C. speciosa em seu ambiente natural podem ser beneficiadas com a presença de clareiras, comportando-se como espécies secundárias iniciais. Assim pode ser sugerido o seu plantio a céu aberto ou em adensamento de capoeiras. Por outro lado, as mudas de D. nigra parecem ser mais favorecidas em dosséis fechados apresentando-se como uma espécie secundária tardia. O plantio dessa espécie, portanto, seria mais adequado para o enriquecimento de matas. Pode ser estabelecida uma ordem crescente de exigência a sombra na seguinte seqüência: S. terebenthifolius = Chorisia speciosa < D. nigra. |