Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Toro, Leonor Ferreira Neta
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Orientador(a): |
Monteiro, Aloisio Jorge de Jesus
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Banca de defesa: |
Cupolillo, Amparo Villa,
Kauss, Vera Lúcia Teixeira |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12342
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Resumo: |
Esta pesquisa foi desenvolvida em uma comunidade indígena no alto rio Negro, tendo como participantes os professores e os alunos indígenas do Curso Técnico em Etnodesenvolvimento, oferecido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas-IFAM, Campus São Gabriel da Cachoeira. Teve, como objetivo, analisar a viabilidade de oferecimento de Educação Profissionalizante dentro da comunidade indígena de Assunção do Içana. A comunidade fica situada à margem direita do Rio Içana, na área denominada baixo Içana, distante a 172 km da sede do município de São Gabriel da Cachoeira-AM. Nesta comunidade, convivem, aproximadamente, 80 famílias das etnias baniwa, curipaco, baré, tukano, wanano. Para o alcance deste objetivo houve necessidade de buscar fundamentação teórica relacionada aos seguintes aspectos do problema: localização geográfica, línguas faladas, cultura, entre outros. Realizou-se pesquisas da história dos primeiros contatos do branco com o índio, da história da comunidade indígena de assunção do Içana e das lutas por educação diferenciada, além da implantação do Instituto Federal do Amazonas no alto rio Negro, localizado em uma região onde convivem vinte e dois povos indígenas, falantes de idiomas pertencentes a quatro famílias linguísticas distintas: aruak, maku, tukano e yanomami. A população indígena desta região soma mais de 90% dos 45 mil habitantes, com a maioria convivendo em 750 comunidades ao longo dos rios da região, do lado brasileiro, fronteira com a Venezuela e a Colômbia. Foi analisado o projeto do curso, a metodologia aplicada, os objetivos, o perfil dos professores e alunos, além dos documentos relacionados à implantação do curso na comunidade. Constatou-se que a realização de cursos profissionalizantes dentro de comunidades indígenas é viável e muito importante, sendo um sinal de esperança para a os povos indígenas. Os resultados da pesquisa apontam para a necessidade de implantação de uma política de educação diferenciada, sensibilidade das autoridades para a sociodiversidade da região, valorização dos recursos humanos e ampla participação das comunidades indígenas envolvidas. |