A Síncopa-TV por uma educação antirracista: experimentações audiovisuais na formação de professores
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13035 |
Resumo: | A pesquisa A Síncopa-TV por uma educação antirracista: experimentações audiovisuais na formação de professores, tem como ponto de entrada uma relação afetiva e epistemológica cultivada desde a graduação com foco nos estudos sobre as mídias digitais e as desigualdades, principalmente aquelas produzidas nas relações raciais. Um desassossego que caminha comigo desde o início desse processo investigativo está presente na pergunta: E se alguém perguntasse: por que você, uma pessoa branca, se interessa por pesquisar as relações étnico-raciais? Esta questão envolve-se com a formação de professores e os desafios colocados pelas imagens que produzimos, que consumimos e que atuam como regimes de visualidades. Regimes que, hegemonicamente, têm contribuído com o racismo e as suas atuações na sociedade, nas escolas, nas formações. Seriam possíveis alternativas a tais regimes de visualidades? Para o enfrentamento a essa e outras questões, o Laboratório de estudos e aprontos multimídia: relações étnico-raciais na cultura digital (LEAM) criou a Síncopa-TV. Uma Web TV que nos ajude a compreender melhor a linguagem audiovisual, a complexidade da lida com as imagens e seus papéis nos processos educativos. Os processos comunicativos da S-TV são esforços coletivos e colaborativos que acontecem no encontro - brancos, negros e outros - na luta antirracista. O acompanhamento das experiências da S-TV é, então, o que vai mobilizar essa pesquisa. Inspirada no Método da Cartografia - G. Deleuze-, sistematizado por Virgínia Kastrup, Eduardo Passos e Liliana da Escóssia, essa composição propõe o acompanhamento dos processos que caminham a partir dos efeitos na pesquisa, na pesquisadora. É um ato de resistência que se inicia ao reivindicar a educação, o ensino e a formação como práticas comunicativas. Esta composição dialoga com Nilma Lino Gomes com foco na produção de uma educação antirracista, mergulhada nos estudos de Piza e Sovik pensando a branquitude e a relação da imagem com o racismo no Brasil e nos estudos de Martín-Barbero com foco na produção de visualidades, processos comunicativos e a linguagem audiovisual. Esse estudo reflete a tessitura de como a cultura digital pode ser pensada para alterar a comunicação da escola para que ela assuma práticas coletivas de construção do conhecimento. As conexões que estabelecemos a partir da experimentação das novas tecnologias de informação e comunicação estão vinculadas a todo um circuito que acompanhado de outras linguagens e ações coletivas e inventivas podem ser usados como provocadores da desnaturalização em busca de uma educação antirracista. |