Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Francisco de Assis
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Orientador(a): |
Scott, Fabio Barbour
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Banca de defesa: |
Martins, Isabella Vilhena Freire,
Faccini, Joâo Luiz Horácio |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11840
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Resumo: |
A realização deste estudo teve como objetivo avaliar as alterações morfológicas e biológicas apresentadas em diferentes fases evolutivas de Rhipicephalus sanguineus submetidos ao regulador de crescimento de artrópodes (AGR’s), piriproxifen, em coelhos tratados. O trabalho foi realizado nas dependências do Laboratório de Quimioterapia Experimental em Parasitologia Veterinária (LQEPV), pertencente ao Departamento de Parasitologia Animal do Instituto de Veterinária da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), localizada no município de Seropédica. Os reguladores de crescimento representam uma nova categoria que vem sendo empregada amplamente no controle de ectoparasitos de pequenos animais. Este grupo químico não apresenta efeito “knockdown”, atua de forma lenta e gradual interferindo no seu crescimento e desenvolvimento. Os AGR’s foram divididos de acordo com o seu mecanismo de ação, em análogos do hormônio juvenil, benzoilfenil uréias - atuando na inibição da síntese de quitina e inibidores da deposição de quitina. O piriproxifen apresenta uma das menores estruturas químicas dentre os análogos dos hormônios juvenis introduzido no mercado como tratamento tópico para o controle profilático de pulgas em cães e gatos. O experimento foi dividido em 3 etapas, sendo que em cada uma delas utilizados 24 coelhos, divididos em grupos controle, grupo tratado com piriproxifen a 1%, tratado com piriproxifen a 1,5% e tratado com piriproxifen a 2%. A etapa I (fase de adultos) os coelhos foram infestados com 25 casais de adultos de R. sanguineus por coelho. Na etapa II (fase de larvas) os coelhos foram infestados com larvas de R. sanguineus na razão de 2300 larvas/coelho. Na etapa III (fase de ninfa), os coelhos foram infestados com 200 ninfas/coelho. A dose de piriproxifen aplicada sob a forma “pour-on” em todas as etapas foi de 10mL/kg de peso vivo, sendo 0,5mL em cada orelha e o restante no dorso do animal. As experimentações durante a fase parasitária foram realizadas em condições ambientais, no período de fevereiro a agosto de 2008, e da fase não parasitária em condições controladas de laboratório (27 ± 1 ºC e 80 ± 10% UR, em escotofase). Foram analisados parâmetros de fase parasitária e não parasitária, para larvas, ninfas e adultos. O piriproxifen causou alterações na biologia de R. sanguineus tais como: diminuição na recuperação das formas evolutivas, diminuição no peso da massa de ovos, aumento no período de incubação dos ovos, diminuição do índice de eficiência reprodutiva, inibição do processo de ecdise entre os estágios de larva para ninfa, eficácia na inibição da reprodução das fêmeas e comportamento letárgico, no entanto em nenhuma concentração foi observada ação sobre ninfas. Conclui-se que o piriproxifen empregado na concentração de 2% foi eficaz no controle de R. sanguineus em coelhos, promovendo alterações comportamentais indicando a possibilidade de emprego deste AGR no controle desse carrapato, com a particularidade na redução da taxa de reinfestação. Entretanto novos estudos necessitam ser realizados visando a eficácia do piriproxifen a 2% no controle de R. sanguineus quando empregado em cães. O uso de coelhos foi um teste preliminar para demonstrar a atividade do piriproxifen sobre o carrapato R. sanguineus |