Alimentação artificial de fêmeas de Rhipicephalus sanguineus (Acari: Ixodidae) por meio de tubos capilares.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Sakai, Renata Kazuko lattes
Orientador(a): Barros-Battesti, Darci Moraes lattes
Banca de defesa: Faccini, João Luiz Horácio, Arzua, Márcia
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11941
Resumo: A alimentação artificial de carrapatos pode ser utilizada para estudar a relação entre vetores e agentes patogênicos, aspectos biológicos, para testar acaricidas e para minimizar a utilização de animais em estudos científicos. Os objetivos deste estudo foram alimentar artificialmente, por meio de tubos capilares, fêmeas parcialmente ingurgitadas do carrapato Rhipicephalus sanguineus previamente alimentadas em coelhos e cães. Além disso, foram analisados também o ganho de peso das fêmeas e a influência da técnica nos aspectos biológicos da fase não parasitária desta espécie. Fêmeas parcialmente ingurgitadas de R. sanguineus foram obtidas de infestação em coelhos e cães, em diferentes faixas de pesos iniciais e alimentadas artificialmente por 24 horas, para avaliar os melhores ganhos de peso para a próxima etapa. Fêmeas de carrapatos com os melhores ganhos de peso obtidas de infestação em coelhos e cães, foram separadas em cinco grupos de peso homogêneo, pesando entre 35 a 80 mg e 21 a 50 mg, respectivamente. As fêmeas foram fixadas em bandeja de isopor com fita adesiva dupla face e alimentadas artificialmente por meio de tubos capilares por 6, 12, 24, 36 e 42 horas, com sangue canino citratado. Após alimentação artificial, os carrapatos foram pesados para avaliar o ganho de peso. Posteriormente, foram fixados em Placas de Petri e mantidos em estufa a 27±1ºC e umidade superior a 80%, para avaliar os aspectos biológicos. Os grupos controles foram obtidos de queda natural de coelhos e cães e mantidos nas mesmas condições de temperatura e umidade. Para análise estatística das variáveis quantitativas foram utilizada análise de variância e teste de Tukey e para as variáveis qualitativas foram utilizados o teste não paramétrico Kruskal-Wallis, ambas com nível de significância de 5%. A partir de 36 horas de alimentação artificial foi observada diferença estatística significativa entre os grupos, em relação ao ganho de peso, tanto para fêmeas obtidas de coelhos e de cães. Embora as fêmeas de R. sanguineus não tenham apresentado ingurgitamento total, a técnica de alimentação artificial de fêmeas oriundas de coelhos e de cães, não apresentou efeitos deletérios sobre os aspectos biológicos da fase não parasitária.