Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Erika Barbosa de
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Orientador(a): |
Gonçalves, Sílvia Maria Melo
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Banca de defesa: |
Gonçalves, Sílvia Maria Melo,
Monteiro, Luís Antônio,
Monteiro, Rosa Cristina |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Instituto de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14502
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Resumo: |
A adolescência tem sido tema de interesse tanto em estudos no campo da psicologia do desenvolvimento quanto na psicologia social. Este estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa e exploratória, onde o objetivo geral foi investigar como adolescentes em abrigamento concebem esta fase de sua vida dentro do abrigo, e os objetivos específicos averiguar se as adolescentes participantes têm planos para o futuro, verificar o que mudariam no abrigo, investigar o que significa o fechamento do abrigo e verificar, junto as adolescentes participantes, se há dificuldades em estabelecer relações interpessoais dentro do abrigo. A análise teve como base a abordagem sócio-histórica que entende a adolescência como uma categoria historicamente construída. As participantes foram sete adolescentes negras, do sexo feminino, com idades entre 12 e 17 anos, na unidade de acolhimento Abrigo Beija Flor, em Nova Iguaçu (RJ). O instrumento utilizado foi questionário aberto e as respostas foram categorizadas de acordo com a análise de conteúdo (Bardin, 2016). Os resultados apontaram perspectiva de adolescência difícil, abandonada e incompreendida, revelando que as adolescentes julgam dificuldade em viver essa fase de sua vida em unidade de acolhimento e em fazer amizades. Consideraram existência de aspectos positivos e negativos em unidade de acolhimento, apontaram necessidade de mudanças no ambiente físico e psicológico. Planos para o futuro permeado de sonhos e fechamento revelou, entre as adolescentes participantes, tristeza, abandono, injustiça e culpa. Promover diálogo em acolhimento institucional é primordial para compreensão do que é capturado a partir dos olhares das adolescentes sobre a adolescência através das paredes do acolhimento institucional servindo para ampliar, e lidar, com as multifacetadas formas de adolescer em unidade de acolhimento |